Neurocientista brasileiro passa a fazer parte de um dos laboratórios mais tecnológicos da América Latina

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Fotos: Udabol

Neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela vai liderar pesquisas no Laboratório do Hospital Universitário Martin Dockweiler

O neurocientista e biólogo luso-brasileiro, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, aceitou o convite para liderar pesquisas no recém-inaugurado Laboratório do Hospital Universitário Martin Dockweiler, na Bolívia, e que já é considerado um dos mais avançados da América Latina. O cientista deve colaborar com pesquisas lideradas à distância e tem como objetivo aumentar o número de pesquisadores e cientistas latino-americanos.

O neurocientista explicou que, no laboratório, pesquisadores de vários países trabalham juntos. “Eu fui convidado e é claro, aceitei. Agora faço parte do laboratório como neurocientista, onde, à distância, vou liderar pesquisas. Fiquei realmente impressionado com a estrutura do laboratório. Também fiquei muito empolgado de trabalhar com a equipe que conversei, que tem uma capacidade extraordinária. Uma das pesquisas já está em andamento”, revelou.

Dra. Valeria Ortiz é a paraguaia chefe do laboratório com quem o brasileiro deve trabalhar nas pesquisas. “Ela tem inteligência, competência e histórico, também se mostrou muito empolgada. De início, a gente vai fazer um relatório de pacientes que tiveram Covid-19 e sua relação com transtornos”, contou.

O professor explicou que o laboratório tem equipamentos importantes para pesquisas em relação à neurociência. “Eles têm bastante equipamentos de alta tecnologia e precisão para que a gente possa ter dados mais precisos e mais rápidos, o que acelera as pesquisas”, disse.

Além disso, o neurocientista comemorou o fato do hospital ser universitário e também contar com ajuda de estudantes de medicina nas pesquisas.

“O meu propósito com a América Latina, por fazer parte da Redilat (rede de pesquisadores latino-americanos) e do comitê da revista Científica da Ciência Latina, tenho como objetivo conseguir melhorar e aumentar o número de pesquisadores e cientistas latino-americanos, porque temos poucos. E os que temos acabam indo para a Europa ou para os Estados Unidos”, ressaltou.

Fabiano de Abreu esteve na Bolívia para participar do XI Congresso Internacional de Medicina de La Universidad de Aquino. Ele palestrou em algumas cidades do país e ainda foi homenageado durante o evento. Ele ministrará o primeiro curso de neurociências do país, onde terá todas as graduações. A universidade está localizada em 4 cidades da Bolívia e, só em Santa Cruz de La Sierra conta com mais de 5 mil estudantes brasileiros. 

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