“Não é legal” usar a Polícia para se promover, adverte delegado de Diadema

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Reunião mensal ordinária do Conseg Diadema Centro; delegado Ricardo é o quinto, da esquerda para a direita

Ricardo Guilherme critica quem registra BO com objetivo de divulgar nas redes sociais; Taka alegou ter sofrido atentado e fez exatamente o que o delegado criticou
Delegado do 1º DP de Diadema, Ricardo Guilherme criticou políticos que estão usando a polícia na tentativa de se promover nas eleições deste ano.

A crítica, embora sem citar nomes, foi direta ao candidato do MDB à Prefeitura de Diadema, Taka Yamauchi.

Em 6 de setembro, ele registrou BO alegando ter sido vítima de um atentado a tiros em frente à feira do Parque Real.

Na verdade, foi atingido por uma bolinha de gel de uma arma de brinquedo que estava em posse de uma criança autista.

“Estão usando a polícia para se promover. Não vamos falar de partidos, não é minha intenção, mas falo aqui que a delegacia está cheia de BO. E essas pessoas pegam o BO e divulgam nas redes sociais para se promover. Sabemos que no período eleitoral vale tudo. Mas a gente tem percebido que estão usando a polícia para se promover, e isso não é legal”, disse, em resumo, o delegado, durante reunião do Conseg, o conselho de segurança municipal, realizado no dia 10, na Câmara Municipal.

Redes sociais

No dia 6, Taka nem tinha ido à polícia ou ao hospital e já havia publicado vídeo em suas redes sociais.

Além disso, divulgou outro material para a imprensa alegando ter sido alvo de disparos.

Em um dos vídeos, com BO em mãos e na frente do 1º DP, na Praça dos Cristais, ele afirmou que haviam “disparado pesadamente” contra ele.

No BO, Taka disse que o tiro pegou de raspão em seu braço esquerdo, que ele ouviu uma rajada de tiros, e que avistou o que parecia ser um fuzil e uma mira a laser.

“Em período eleitoral, cada um vê seu lado, faz a propaganda, mas quando começam a usar a polícia para esse tipo de briga, não é legal para ninguém, muito menos para a sociedade, que fica induzida por falsas propagandas. Se um candidato ou outro de fato sofrer um crime, claro que vamos investigar. Mas também quero deixar claro que tudo que está sendo noticiado para a polícia não é apenas um simples papel para se promover. Se houver falsa comunicação de crime, ele será responsabilizado”, avisou o delegado Ricardo Guilherme.

A tentativa de forçar um atentado foi recentemente criticada pelo candidato do Podemos à Prefeitura de Diadema, Marcio da Farmácia.

Em vídeo em sua página oficial, Marcio chamou o ato de Taka de “farsa”, afirmou que o emedebista tentou manipular a opinião pública e praticou desonestidade moral.

“Esse candidato disse que sofreu atentado por tiro de arma. Esse candidato, nos seus vídeos, não fala que foi por arma de fogo, mas seus vídeos deixam a entender que são. Eu sou contra qualquer tipo de atentado, com ovo, tomate ou bolinha de gel. Mas agir desse jeito querendo induzir a opinião pública para angariar votos? É subestimar a inteligência da população de Diadema”, declarou Marcio.

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