Joaquim Alessi *
Que sacada fantástica essa da Comunicação de Diadema, de lançar a série na semana do Dia Internacional das Mulheres
Sete guerreiras inspiradoras da cidade narram suas histórias de vida em episódios a ser veiculados semanalmente
Para Jennifer Rodrigues, não tem tempo ruim.
Motogirl moradora da Vila Conceição, ela roda as ruas de Diadema e da região fazendo entregas por aplicativo.
Acorda cedo, chega tarde em casa, enfrenta sol, chuva, frio e calor para levar o sustento para a residência.
À noite, além disso, encara outra jornada em um mercado da cidade.
É, acima de tudo, o exemplo de mulher resiliente que batalha muito todos os dias para alcançar seus objetivos.
JayLo, ou Jennifer Lopez
Chamada pelos amigos de JayLo (em referência à cantora norte-americana Jennifer Lopez), Jennifer estreia o quadro “Mulheres Que Inspiram”, produzido pela Secretaria de Comunicação de Diadema.
A série, em homenagem ao mês da Mulher, contará, acima de tudo, a história de sete mulheres que moram, trabalham ou têm forte vínculo afetivo com Diadema.
Os episódios serão divulgados, por exemplo, semanalmente nas redes sociais da Prefeitura.
Jennifer tem passado, em primeiro lugar, por capacitação dentro da Casa da Economia Solidária, setor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, que possui a missão de fomentar a economia solidária com criação de redes de apoio.
“Recebemos o convite da vice-prefeita Patty Ferreira (também secretária de Desenvolvimento Econômico e hoje prefeito em exercício) para conhecer e entrar na Casa da Economia Solidária. A ideia dela era melhorar nossa categoria, nossos benefícios. Porque a gente ficar dependendo do que o aplicativo vai nos fornecer é algo muito errático”, diz, em resumo, a empreendedora.
“A Casa tem dado muita força para nós”, relata, da mesma forma.
Cursos de capacitação
Dentro da Casa da Economia Solidária, Jennifer – e outros empreendedores – tem realizado cursos.
Todos passam por assessorias de carreira e contam com todo suporte para a formalização e, desta forma, construir uma carreira sólida no empreendedorismo.
Toda quarta-feira, por exemplo, JayLo é uma das alunas do curso de gestão dentro do equipamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.
“Eu tenho muito orgulho da nossa profissão. Somos mulheres, somos guerreiras, abraçamos essa profissão. Eu vejo muita gente questionado o fato de eu ser uma mulher e fazer entrega. O que vejo é que a mulher pode fazer o que ela quiser, na hora que ela quiser, porque nós, mulheres, somos guerreiras, pau pra toda obra”, afirma, em conclusão, Jennifer, ao rebater todo machismo que percebe por ser motogirl.