Difícil receber na manhã deste domingo (13.03.22), em primeiro lugar, essa tristíssima notícia.
Mas, mais difícil ainda é, para cumprir a missão de jornalista, publicar tão dolorosa informação.
Amigo de mais de quatro décadas, Maurício Mindrisz, o nosso querido “Changola”, nos deixa.
Estava com 68 anos.
Recebo a notícia pela querida Ana Copac Mindrisz, sua companheira de décadas.
E ela escreve: “O Maurício não estava bem, infelizmente perdeu a batalha, faleceu hoje”.
O enterro vai ser nesta segunda-feira, às 11h, no cemitério israelita do Butantã. “Não tem velório, mas os amigos podem acompanhar a cerimônia, chegar antes e ficar conversando”, diz Ana.
Mindrisz foi amigo de juventude do ex-prefeito Celso Daniel. Esteve ao seu lado em todos os governos.
Comandou o Semasa. Especialista em números, sabia ler pesquisas como poucos. E interpretar perfeitamente bem.
Era sócio da ABC Dados.
Presidente da Fundação do ABC em 2012 e 2013, secretário-adjunto da Prefeitura de São Bernardo, sempre teve atuação destacada.
Muito amigo de Gilberto Carvalho, trocava farpas com ele quando o assunto era futebol: São-paulino fanático, adorava provocar o palmeirense.
Na bola, nem com o corintiano Celso Daniel tabelava.
Falar do amigo é complicado nesse momento, mas ele merece todas as homenagens possíveis e imagináveis.
Changola era apelido herdado das obras de Plínio Marcos. Maluquice.
Maurício Marcos Mindrisz. Costumava brincar que nem ele lembrava ter Marcos no nome. Figura.
Maurício Mindrisz, presente!