Quem passou pelo Paço de São Bernardo desde a manhã desta terça-feira ficou, em primeiro lugar, impressionado com a fila de mulheres.
Ela dava a volta no Paço, com mulheres segurando currículos nas mãos, uma sombrinha, dado o forte calor, ou uma garrafinha de água.
Eram mulheres de todas idades, em busca de uma das 1,6 mil vagas de trabalho oferecidas por empresas parceiras da Prefeitura nesta data emblemática.
Na véspera, falava-se em 1 mil postos, mas o trabalho incessante do prefeito Orlando Morando levou empresários e gestores a ampliar a oferta.
Ao lado da primeira-dama, deputada estadual Carla Morando, e de seu time feminino do primeiro escalão, Morando, concordava que o quadro retratava um misto de alegria e tristeza.
Alegria, a claro, por poder, acima de tudo, proporcionar essa esperança de dias melhores às mulheres.
Tristeza, sem dúvida, por ser o Paço o retrato de um Brasil ainda sem políticas públicas para ao menos minimizar o drama dessas guerreiras e de suas famílias.
Foi exatamente essa a pergunta que colocamos na coletiva.
E a resposta do prefeito de São Bernardo, em conclusão, foi objetiva: “Há pelo menos 10 anos o Brasil se ressente de políticas públicas efetivamente voltadas à popuiação”.
Estavam ao lado de Morando nas atividades, da mesma forma, as secretárias e diretoras que compõem seu time no Executivo:
Thaís Santiago, Comunicação.
Silvia Donnini, Educação.
Júlia Benicio, Governo.
Lígia Ramos, Cultura e Juventude.
Márcia Gatti, Chefia de Gabinete,
Helaine Balieiro, diretora de Proteção à Saúde e Vigilâncias.
Liete Rodrigues, diretora de Vigilância Sanitária.