O São Caetano/Energis 8 colocou a tradição do vôlei feminino da cidade em quadra na noite de segunda-feira (11.04), no Ginásio Milton Feijão, e conquistou o título da Superliga B, com a vitória de virada sobre o Abel/Moda Brusque, por 3 sets a 2 (25/23, 20/25, 23/25, 28/26 e 15/12).
Agora, as meninas se preparam para disputar a Superliga, elite do vôlei nacional, a partir do segundo semestre.
“Havia muito tempo que a gente não via o ginásio assim, com casa cheia, jogo de TV, uma final. Na temporada 1991/1992, São Caetano foi campeão brasileiro e é importante voltarmos a ter um título para que o público retorne e as pessoas se interessem cada vez mais pelo vôlei. Cumprimos todos os objetivos, com classificação para a elite e título, já que o time foi montado para isso. Fico muito feliz que o público tenha vindo nos prestigiar. Este título é para a nossa torcida”, disse, em resumo, o técnico Fernando Gomes.
O treinador falou, além disso, sobre a pressão de disputar a finalíssima em São Caetano, mesmo já estando classificado para a Superliga.
“Enfrentamos uma equipe experiente, que soube jogar a responsabilidade para nosso time. Tudo isso gerou uma cobrança que se refletiu principalmente no saque. Não sacamos bem e, consequentemente, facilitamos o jogo para as adversárias. Foi difícil controlar o jogo, mas quando vencemos o quarto set, a equipe recuperou o controle, abriu 6 a 0, e com a cabeça no lugar nos sobressaímos e acabamos conquistando merecidamente o título”, complementou, da mesma forma, Gomes.
Elenco
O time tem as levantadoras Mikaella e Duda Rudgeri; as opostas Rafaela e Ariadne Santos; as ponteiras Duda Lima, Mari Blum, Aline Mossmann e Lenara; as centrais Giulia e Raquel e a Líbero Laís; mais as sub-21 Letícia Cruz, ponta; Aieska, meio; a levantadora Laryssa, e a caçula ponta Eduarda do Amaral, Duda, do sub-19.
A ponta Mari Blum, a jogadora mais experiente do grupo e que participou do time na temporada passada, comemorou o título.
“É muito importante para a gente essa conquista. Para mim, é muito especial porque comecei aqui quando era infanto-juvenil e pensei que nem ia mais jogar vôlei quando voltei para cá. Entrei na Superliga A, caímos e isso fez a gente se unir ainda mais com a comissão técnica para encararmos todas as batalhas. Estamos aqui de volta e esse jogo não poderia ter sido melhor. Estou muito feliz”, disse, em conclusão, Mari.