Agentes intensificam visitas e orientam a população para eliminar, em primeiro lugar, possíveis criadouros de mosquito
O combate à dengue deve ser um compromisso de todos e a Prefeitura de Mauá tem feito, acima de tudo, a sua parte.
Desde janeiro, Agentes de Combate de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde percorrem o município orientando moradores sobre a necessidade de acabar com os potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya.
Em 2024 já foram realizadas 22.838 visitas, que dependem muito da disponibilidade e da aceitação de cada morador, em abrir as portas de suas casas para os profissionais de saúde. 15.857 foram exitosas e 6.981 recusas ou casas fechadas foram registradas.
Plano Municipal
O mutirão em andamento, integra o Plano Municipal de Contingência para o Enfrentamento das Arboviroses.
O mesmo foi instituído no início de fevereiro, por meio de decreto assinado pelo prefeito Marcelo Oliveira.
Esses trabalhos estão intensificados no Jardim Kennedy, onde há mais procura de moradores com sintomas da dengue, no sistema público e privado de saúde.
Além da Secretaria de Saúde, por meio da Gerência de Zoonoses e Coordenadoria de Vigilância, outros setores da Prefeitura também atuam nessa iniciativa.
Entre eles, as secretarias de Proteção e Defesa Civil, Segurança Pública, Serviços Urbanos, Meio Ambiente, Ouvidoria Municipal e representantes da sociedade civil.
Bloqueio
Os agentes fazem, em suma, ações de bloqueio da transmissão, num raio de 200 metros de onde foram registrados casos suspeitos de dengue pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.
Moradores são orientados a tampar as caixas d’água, verificar as calhas, virar as garrafas com a boca para baixo, entre outras ações.
A proliferação do Aedes aegypti sofre interferência das condições climáticas. O calor e a umidade do período de chuvas intensas favorecem a reprodução do mosquito. Segundo dados atualizados nesta terça-feira (20/02), Mauá tem 143 casos de dengue confirmados, cerca de 50% desse total são autóctones, ou seja, houve a transmissão dentro do município. Até o momento, não houve óbitos.
Para denúncias sobre criadouros do mosquito, o munícipe pode ligar, por exemplo, para a Ouvidoria do SUS no telefone 0800 760 9000 ou 4512-7499 / 4512-7838, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.
O tempo médio de resposta é, portanto, de 15 dias.
Caso haja uma residência sem moradores, onde possa existir água parada, a ligação também pode ser feita,em conclusão, para o telefone 4512-7661.