Município registrou, acima de tudo, primeiro caso da doença
Desde que foram emitidos os primeiros alertas sobre a varíola dos macacos (monkeypox), a Prefeitura de Mauá vem acompanhando a evolução da doença no ABCD e discutindo as melhores estratégias de prevenção.
A Secretaria Municipal da Saúde confirmou, portanto, na quinta-feira (28.07) o primeiro caso da doença na cidade.
O paciente é um homem de 35 anos, morador do Jardim Araguaia, que está sendo monitorado e apresenta bom estado de saúde.
A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para a outran principalmente, por contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais infectados.
O contágio pode ser por meio de abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.
Também pode ser por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas ou lençóis e toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.
É causada pelo vírus ‘monkeypox’, da família do vírus da varíola.
A incubação é de 6 a 13 dias, podendo chegar a três semanas.
Os infectados apresentam sintomas como febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço, dor muscular, lesões na pele parecidos com espinhas ou bolhas (no rosto, dentro da boca e nos membros, incluindo mãos, pés, ânus e genitais).
Procure a UBS
Caso esteja com um destes indícios ou tenha tido contato com uma pessoa infectada, procure a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua casa.
Assim, é possível dar início à investigação.
O caso confirmado deverá permanecer em isolamento até que a erupção cutânea esteja resolvida.
Ou seja, até que as crostas tenham caído e uma nova camada de pele tenha se formado.
Entre as formas de prevenção estão: evitar o contato com infectados ou quem está com sintomas da doença, usar preservativo, lavar as mãos com água e sabão e usar álcool gel, tossir e espirrar na dobra do braço, não compartilhar objetos de uso pessoal e usar máscara.
Caso surja erupção cutânea acompanhada de febre, dor de cabeça e nas articulações, ou sensação de desconforto, a orientação é procurar um médico.
Não há tratamento específico para a infecção pela varíola dos macacos.
Este inclui a prevenção, cuidados e observação das lesões, que geralmente são múltiplas e se curam entre duas e quatro semanas.
A maioria dos pacientes apresenta, em conclusão, sintomas de leves a moderados.