Prefeito e candidato à reeleição em Mauá afirmou também, além disso, que essa foi a campanha mais violenta de que já participou
O prefeito Marcelo Oliveira (PT), candidato à reeleição em Mauá, iniciou o dia participando com a família de missa na Paróquia São Paulo Apóstolo, no Jardim Zaíra.
Ele chegou ao seu colégio eleitoral, na Escola Estadual Professora Ezilda Nascimento Franco, também no bairro, às 11h15.
Acompanhado da primeira-dama Fernanda Oliveira, da vice-prefeita Celma Dias, do deputado estadual Rômulo Fernandes, do candidato a vice-prefeito Juiz João Veríssimo (que estava com a esposa, Márcia Veríssimo), o prefeito votou quase 15min depois de sua chegada ao local, após cumprimentar apoiadores, fiscais e trabalhadores da Justiça Eleitoral.
Marcelo disse, acima de tudo, estar otimista em relação ao resultado das urnas.
“Sempre fomos propositivos. Já na pré-campanha, saímos às ruas para ouvir as pessoas com o objetivo de apresentar um plano de governo que realmente contemplasse os anseios da população. Nossa campanha foi alegre e demonstramos a importância da continuidade, da reconstrução que iniciamos em Mauá. Apresentamos nossas ações e propostas e terminamos em primeiro no primeiro turno. No segundo, seguimos reafirmando nosso compromisso com a população, trouxemos vereadores que estavam na chapa do adversário e candidatos que disputaram as eleições a prefeito, como o Zé Lourencini (PSDB) e a Amanda Bispo (UP). Nossa campanha ganhou mais densidade. Então, a expectativa é vencermos as eleições, se Deus permitir, e continuar trabalhando para todas as pessoas, especialmente para as que mais necessitam. Mauá está pronta para viver os próximos quatro melhores anos de sua história”, afirmou, em suma.
Eleição mais violenta
O prefeito também comentou, em resumo, os ataques sofridos durante a disputa deste ano.
“Essa foi a eleição mais violenta que participei. Sofremos muitos ataques pessoais, com episódios de gente armada invadindo nosso comitê, tomando material da militância, agredindo nosso pessoal e atacando minha vida e a da minha família. Meu adversário, infelizmente, mentiu o tempo todo e fez de tudo para ganhar as eleições. Não podia esperar nada diferente de uma pessoa que já passou o que ele passou (Marcelo se referiu às prisões e aos processos enfrentados por Atila).”
Para encerrar, o prefeito de Mauá comentou o fato de um homem nas redondezas da igreja onde ele participou da celebração da missa ter sido levado à delegacia depois que a polícia o abordou e viu que ele estava armado.
“Não quero me colocar como vítima, mas não dá para vacilar. E se não tiver associação (com a eleição), melhor ainda.”
Marcelo acompanhou Fernanda Oliveira, João Veríssimo e Celma Dias nos colégios eleitorais deles.