Novidade foi contada neste sábado (09,11), em show da turnê Numanice 3; Especialista em medicina reprodutiva explica possibilidades de tratamentos
Neste sábado (09.11), Ludmilla fez anúncio superespecial em show da turnê Numanice 3: ela e a esposa, Brunna Gonçalves, estão esperando pelo primeiro filho.
Nas redes sociais, a notícia também foi contada através de um vídeo, em que a cantora aparece pintando um quadro enquanto Brunna dança – fazendo com que o desenho se transforme em um bebê.
O conceito de família tem se tornado, em primeiro lugar, cada vez mais plural com o passar dos anos.
Entre as mais diversas formações familiares, pessoas LGBTQIAPN+ buscam, por exemplo, opções na medicina reprodutiva para realizar o sonho da maternidade e paternidade através das técnicas disponíveis.
Segundo o Edson Borges Jr, Diretor Científico do FertGroup, a possibilidade de pessoas em relacionamentos homoafetivos gerarem uma família é uma questão de autonomia e reconhecimento dos direitos individuais.
“Técnicas como fertilização in vitro, inseminação artificial ou até mesmo barriga solidária possibilitam que a parentalidade seja alcançada de forma inclusiva e atue na quebra das barreiras tanto sociais, quanto biológicas”, explia.
Como a FIV funciona?
Em 2013, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) (Resolução nº 2.013/13) permitiu que as clínicas e serviços de Reprodução Humana realizassem metodologias de Reprodução Assistida em casais do mesmo sexo no Brasil, tornando a possibilidade real.
Mas, dentre os tratamentos disponíveis, a FIV e a inseminação artificial continuam sendo os mais buscados pelos casais LGBTQIAPN+.
Segundo levantamento de 2022 realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de São Paulo (USP), publicado na revista científica Nature Scientific Reports, 12% dos brasileiros se declaram LGBTQIAPN+, correspondendo a 19 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No caso das mulheres, o tratamento para casais homoafetivos costuma ser mais simples.
Faz-se necessário apenas um doador de sêmen – que pode ser anônimo de um banco de sêmen ou ainda de um parente até quarto grau.
Na FIV, uma das parceiras doa o óvulo e o embrião é transferido para o útero da outra mulher, que será a responsável pela gravidez.
Essa prática também é conhecida por gestação compartilhada.
Porém, independente da técnica escolhida pelo casal, é fundamental buscar pela ajuda de um especialista.
“Contar com uma clínica de medicina reprodutiva se tornou uma realidade no Brasil para os casais LGBTQIAPN+, não sendo mais necessário ir tão longe. O Brasil está “par e passo” nas técnicas e resultados dos tratamentos de Medicina Reprodutiva, quando comparado com os outros países. Optar pelo serviço é um fator que traz segurança aos pacientes, além de oferecer informações relevantes”, orienta o especialista.
Quando pessoas LGBTQIAPN+ devem procurar um especialista em medicina reprodutiva?
A busca por um especialista costuma ser um ponto muito individual de cada casal LGBTQIAPN+,
Alguns momentos podem ser importantes para o início de uma avaliação detalhada.
Um deles é o planejamento familiar, justamente para que sejam discutidas as melhores opções disponíveis para cada casal.
Outro momento é para pessoas que passarão pela transição de gênero e desejam preservar a fertilidade antes do tratamento.
“Em casos como esse, podemos aconselhar a criopreservação de óvulos ou de espermatozoides, por exemplo”, diz, em conclusão, Edson Borges.
Sobre o FERTGROUP
O FERTGROUP nasceu em 2023 como resultado de uma iniciativa de investimento e expansão liderada pelo Fundo de Private Equity da XP.
Trata-se do maior e mais inovador grupo especializado em reprodução humana do Brasil.
Atualmente está presente, por exemplo, em São Paulo, Rio, Pernambuco, Paraíba e Distrito Federal.
Isso, em suma, por meio das marcas Fertility, Geare, Vida Bem Vinda, Gerar Vida, Primórdia, Vida e Verhum.
Tendo como pilares o estabelecimento da confiança médica, excelência técnica e atendimento humanizado em todos os serviços, o FERTGROUP investe seus esforços no desenvolvimento de alternativas que contribuem para a democratização do acesso à saúde reprodutiva através da contínua expansão de sua presença geográfica e de novos modelos de financiamento, bem como na geração de informações para a sociedade em geral, comunidade médica e empresas.