Nesta quinta-feira (13.10) foi realizado o I Simpósio de Alimentação de São Caetano do Sul, no Cecape (Centro de Capacitação de Profissionais da Educação) Drª Zilda Arns.
O evento foi promovido, em primeiro lugar, pelo CAE (Conselho de Alimentação Escolar).
O órgão é composto, por exemplo, por representantes do poder público e sociedade civil.
Todos têm a incumbência de fiscalizar a execução do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).
Participaram o chefe de Gabinete, Bruno Vassari, que representou o prefeito José Auricchio Júnior; da secretária de Educação, Minéa Fratelli; do diretor de Educação Fabiano Augusto João e da presidente do CAE de São Paulo, Márcia Fonseca Simões, além de 14 conselheiros do CAE de São Caetano.
“O simpósio superou as expectativas. Reunimos professores, diretores de escolas, pais e alunos, e apresentamos como é feito o trabalho do conselho. Foi uma manhã muito proveitosa”, disse, em resumo, o presidente do CAE de São Caetano, Wilson Roberto Santana Pará.
Segundo Pará, nos três anos de trabalho do atual Conselho já foram feitas 256 visitas a 64 escolas municipais da cidade.
Isso, para garantir, da mesma forma, que as escolas municipais de São Caetano mantenham a alta qualidade da merenda escolar.
Seja nos lanches servidos nos intervalos, nas refeições das escolas de período integral e nas refeições do programa Almoço na Escola.
Estas são servidas, portanto, aos alunos das escolas de meio período antes ou depois do período de aulas.
Após a apresentação dos conselheiros, o simpósio foi finalizado pela palestra da nutricionista Débora Francine Fonseca, especialista em Nutrição Clínica.
Ela abordou o tema “A Importância da Alimentação de Qualidade no Desenvolvimento da Criança.”
Alimento e ensino
Nas escolas de São Caetano, alimentação de qualidade e ensino integral unem-se para garantir desenvolvimento e qualidade de vida às crianças da cidade.
No contexto do Projeto Alimentação Saudável, em curso na rede municipal, a EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Oswaldo Cruz, no Bairro Oswaldo Cruz, adotou uma estratégia para vencer a resistência de algumas crianças em experimentar novos sabores: inseriu as crianças no preparo de refeições e promoveu uma aproximação delas com os alimentos que, antes, elas desconheciam e rejeitavam. As crianças do grupo G5 (5 anos de idade) participaram da produção de uma salada de frutas e todo mundo acabou experimentando os ingredientes.
Já a Escola Parque EMEI Cleide Rosa Auricchio, no Bairro Santo Antônio, cultiva vegetais na própria horta para o consumo das crianças na merenda.
O cultivo de vegetais faz parte, além disso, do projeto de sustentabilidade e educação alimentar denominado “É gostoso comer bem”.
As crianças participam de todas as fases do cultivo, que envolvem desde o preparo da terra até a colheita das diversas hortaliças e leguminosas ali semeadas.
Depois, encontram o alimento no prato, preparado, em conclusão, com capricho pelas merendeiras.
E a EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Leandro Klein, no Bairro Nova Gerty, criou o projeto Raspei o prato – e ajudei a salvar o planeta.
A medida, objetiva, acima de tudo, evitar o desperdício de alimentos, orientando seus alunos a se servir da quantidade que pretendem realmente consumir.
Com essa iniciativa, em menos de dois meses de projeto a escola conseguiu reduzir em cerca de 70% a quantidade de alimentos descartados diariamente nos almoços servidos pela escola, promovendo, assim, em conclusão, alimentação saudável e consciência ambiental