Fica bem frente ao Hospital Veterinário e ao lado do Parque Central, com 10 mil metros quadrados de área livre
Joaquim Alessi
“Deve ser o maior da América Latina; vamos ver isso”, disse, acima de tudo, o prefeito, Gilvan, na entrega do Pet Parque em Santo André.
Fato ou não, a verdade é que o equipamento público é mesmo grande pra cachorro, literalmente falando, como mostra a foto aérea.

Cães e seus tutores têm, portanto, um novo ponto de encontro em Santo André.
Aliás, como bem lembrou Gilvan, novo, não, pois o Parque Central já é há muito tempo um “pet point” da cachorrada.
Maior que o do Ibirapuera
Levantamento da assessoria do prefeito, após sua fala, concluiu, em primeiro lugar, que o novo Pet Parque é maior que o Parque do Ibirapuera.
Fica, por exemplo, em uma área de 10 mil metros quadrados, no Parque Central, e é o 42º equipamento deste tipo instalado no município.
“É mais do que um Pet Parque, é uma requalificação urbana. O Parque Central que já é conhecido como o parque dos cachorros e agora ganhou mais esse equipamento. Foram R$ 2,1 milhões investidos de um recurso já destinado a causa animal e utilizamos árvores do nosso viveiro municipal e muitos dos brinquedos vieram da Fabrinque, que reaproveita árvores e outros objetos, ou seja, ainda é um Pet Parque sustentável. Essa inauguração faz parte de um complexo animal, já que temos aqui o Hospital Veterinário e teremos uma nova Zoonoses neste espaço também”, destacou, em resumo, o prefeito Gilvan Junior.

Uso imediato
Antes mesmo da inauguração, cães de diversas raças e tamanhos já se divertiam a valer no mais novo espaço de Santo André voltado a eles,
O local promete, além disso, proporcionar experiências, amizades e promover o bem-estar de animais e também dos humanos.
Funcionamento e estrutura
O novo Pet Parque vai funcionar, portanto, das 8h às 20h.
Tem dois acessos exclusivos: um pela rua Juquiá, em frente ao Hospital Veterinário e à Sabina; e um pelo Parque Central.
O equipamento oferece diversos obstáculos espalhados pela grandiosa área, como salto com pneu, rampa, gangorra, túneis aberto e fechado, salto e muito mais.
Além disso, dispõe de pista de caminhada, área de alongamento com equipamentos, área de convivência com bancos e mesas.
Sem contar árvores frutíferas, como jabuticabeiras, e nativas. O investimento foi de R$ 2,1 milhões, incluindo a iluminação.
“Santo André entende hoje a necessidade destes espaços e em uma conversa com o prefeito Gilvan decidimos fazer o maior e melhor espaço que podíamos para acolher os animais e seus tutores. E não tinha lugar melhor, já que o Parque Central é conhecido como o parque dos pets”, afirmou o secretário de Manutenção e Serviços Urbanos, José Antônio Ferreira, o Gordo, que não é gordo.
A inauguração contou com cabine de fotos, registro das patinhas dos pets, feira de adoção, distribuição gratuita de pipoca, algodão doce e suco.
História de irregularidades
O terreno, inclusive, é mais um que carrega um histórico de irregularidades e agora recebe da Prefeitura uma destinação definitiva que promove o bem-estar da população – a exemplo da usina fotovoltaica que está sendo construída no bairro Cidade São Jorge, no antigo local do aterro municipal.
“Esta área foi ocupada pela comunidade Gamboa por décadas e estava deteriorada, com esgoto irregular, restos de construção e ausência de área verde. Agora, há árvores frutos de compensação ambiental e plantas, o que é muito importante para sequestrar gás carbônico, um dos gases de efeito estufa, contribuindo para minimizar as mudanças climáticas”, lembrou o secretário de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Edinilson Ferreira dos Santos.
A Prefeitura planeja a construção de novos Pet Parques pela cidade. Os próximos espaços que serão contemplados são a Praça Jardim Alvorada 2, Parque Linear Santa Teresinha e Parque Gerassi.