A Fundação das Artes de São Caetano do Sul recebeu na segunda-feira (26.06), em primeiro lugar, o Prêmio Colar Guilherme de Almeida.
Trata-se, acima de tudo, de homenagem concedida à instituição pela Câmara Municipal de São Paulo.
A sétima edição do prêmio reconheceu a entidade, por exemplo, por sua relevante colaboração nas atividades artístico-culturais de manifestação.
Além disso, destacou seu trabalho pela preservação e divulgação da história da cidade de São Paulo.
Entre os homenageados, estavam portanto, grandes personalidades do cenário cultural brasileiro.
Entre elas, o cartunista Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, e o jornalista e ex-presidente da Academia Paulista de Letras Antônio Penteado Mendonça, articulista do jornal O Estado de S. Paulo.
A diretora-geral da Fundação das Artes, Ana Paula Demambro, acompanhada do vice-prefeito de São Caetano do Sul, Dr. Seraphim, recebeu o prêmio em nome da instituição.
Ela destacou, acima de tudo, a contínua missão de atuar em prol do desenvolvimento das artes em suas diversas formas de expressão.
Valoroso reconhecimento
“A Fundação fomenta a Dança, a Música, o Teatro, as Artes Visuais e as atividades da economia criativa que geram significado e enriquecem a coletividade. O Prêmio Colar Guilherme de Almeida é um valoroso reconhecimento e incentiva a entidade a avançar em sua trajetória, sendo importante referência no ensino e na difusão cultural, com papel fundamental na formação do artista-cidadão”, afirmou, em resumo, agradecendo ao Centro de Memória Eleitoral (CEMEL), do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, por meio do seu presidente, o Desembargador Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia, e à vereadora Edir Sales pela indicação da Fundação ao prêmio.
“Juntos continuaremos a educar, inspirar e promover o valor das artes e da cultura em nossa sociedade. Estou diretora, mas sou professora de Teatro na instituição há 21 anos e é uma imensa honra receber este prêmio por meus colegas professores, servidores públicos e alunos que são atendidos na Fundação”, afirmou, além disso, a diretora.
“Esta homenagem recebida pela Fundação das Artes nos seus 55 anos é uma honra, uma satisfação e um grande orgulho para a nossa cidade. Que a instituição continue sempre com esse padrão que oferece a nossa população”, afirmou, da mesma forma, Dr. Seraphim, que representou o prefeito José Auricchio Júnior na sede do legislativo paulistano.
O vereador João Ananias, presidente da Mesa, destacou que São Paulo precisa de cultura. “Quando a Câmara homenageia pessoas e instituições que trabalham em televisão, cinema, literatura e outras artes, é uma forma de incentivar esse setor tão importante em nosso município e no país”, disse.
“A Fundação das Artes ministra há 55 anos cursos de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, que impactam a cidade de São Paulo”, afirmou o desembargador Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia, presidente do TRE-SP e integrante da Comissão Julgadora.
Voz aos artistas
Mesmo nos anos opressores da ditadura militar, lembrou o desembargador, a Fundação, corajosamente, deu voz aos artistas que queriam se expressar.
“Em 1973, o grande Plínio Marcos foi convidado a dar palestra aos alunos do curso de teatro; em 1978, a Fundação promoveu a montagem da peça do saudoso Gianfrancesco Guarnieri, ‘Eles não usam Black Tie’, um dos marcos do teatro brasileiro moderno, com direção de Antonio Petrin”, disse.
Ele também destacou outras importantes referências do cenário cultural brasileiro que passaram pela instituição, como Eugênio Kusnet, Ulisses Cruz, Walter Lourenção, Diogo Pacheco, Nelson Ayres, Amilson Godoy e Roberto Sion.
O Programa de Apoio Pedagógico à Inclusão (PAPI) também, da mesma forma, foi destaque em sua fala.
“Trata-se de uma ação permanente de natureza vanguardista voltada ao acesso de alunos com alguma forma de deficiência ou distúrbio cognitivo. Todos esses fatos são suficientes para a concessão do Colar Guilherme de Almeida à Fundação das Artes”, finalizou, da mesma forma.
Sobre o Prêmio Colar Guilherme de Almeida
Propositor do Prêmio quando ainda era vereador paulistano, o deputado estadual Paulo Batista dos Reis, destacou que o Colar leva o nome de um dos maiores da Revolução Constitucionalista de 1932 e um dos fundadores da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
“É um prêmio para valorizar e reconhecer a produção cultural”, disse, em suma, o deputado.
A sétima edição do Colar Guilherme de Almeida também homenageou, em conclusão, o cartunista e criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa; Adilson Cezar, presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba; Antônio Penteado Mendonça, advogado, jornalista, articulista do jornal O Estado de São Paulo; Elmo Francfort, escritor, radialista, jornalista e pesquisador; Eunice Aparecida de Jesus Prudente, professora Doutora da Faculdade de Direito da USP; Heinz Friedrich Budweg, professor de Direito Tributário na Faculdade de Direito da USP; Paulo Barros de Carvalho, fundador e Membro do Conselho Consultivo da União dos Juristas Católicos de São Paulo e Marcos Cartum, representando o Museu da Cidade de São Paulo.