A deputada estadual Carla Morando acompanhou o governador Tarcísio de Freitas e a secretária de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, na solenidade de anúncio, dia 22, da instalação do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC), que vai acompanhar e monitorar a implementação da estratégia do estado na prevenção e enfrentamento a eventos climáticos extremos.
O evento, no Palácio dos Bandeirantes, teve ainda a participação do secretário de Estado da Casa Militar e Defesa Civil, Coronel PM Henguel Ricardo Pereira.
O Conselho terá a missão, em primeiro lugar, de acompanhar e monitorar a implementação da estratégia climática do Estado.
A prioridade é, acima de tudo, reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Com isso, deve tornar as cidades mais resilientes a vários tipos de desastres.
Todos provocados por grandes inundações, deslizamentos, incêndios florestais e estiagem prolongada, entre outros.
As secretarias da Casa Civil e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística lideram, portanto, a iniciativa.
“Parabenizo o governador Tarcísio e a secretária Natália Resende pelo CEMC que vai promover uma governança mais integrada e representativa e garantirá importantes avanços para a questão da sustentabilidade”, disse, em resumo, a deputada Carla Morando que ressaltou também a importância das medidas de estímulo ao reflorestamento, geração de energia solar e integração de dados para pronta resposta a eventos climáticos.
Sai na frente
O CEMC tem composição tripartite, com representantes do governo estadual, dos municípios e da sociedade civil.
E São Paulo sai na frente, portanto, na criação de uma governança robusta para o enfrentamento às mudanças do clima.
“No que diz respeito à mitigação de efeitos e à adaptação climática, nós temos uma série de ações que estão em curso e agora vamos avançar na questão governança, que é muito importante, com o conselho e com a participação dos municípios, do estado e da sociedade civil, que está representada por meio de entidades super relevantes e pela Academia. Tenho certeza que a gente vai dar passos importantes na questão da sustentabilidade para aproveitar as oportunidades que estão aí”, afirmou, da mesma forma, o governador.
De caráter consultivo, o Conselho é composto por 18 membros, divididos entre governo, sociedade civil e municípios.
Entre os membros do governo fazem parte as secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, da Casa Civil, de Desenvolvimento Econômico, de Ciência, Tecnologia e Informação, de Agricultura e Abastecimento e Transportes Metropolitanos, da Saúde e a Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Atuação coordenada
“Este conselho está sendo instalado hoje com o objetivo de promover uma governança mais integrada e representativa. Com uma atuação coordenada, haverá uma articulação entre os setores estratégicos para a resiliência climática e economia de baixo carbono, como restauração ecológica, segurança alimentar, resiliência hídrica, gestão de resíduos e saneamento e mercado de carbono”, comentou, além disso, a secretária Natália Resende.
A cerimônia contou com a presença dos secretários estaduais Arthur Lima (Casa Civil); Eleuses Paiva (Saúde); Vahan Agopyan (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Coronel Helena (Esportes), além da procuradora geral do estado, Inês Coimbra; do presidente do Conselho de Administração da EMAE, Nelson Tanure, e do economista Marcos Troyjo, acadêmico da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Durante a solenidade, o Estado anunciou ainda um chamamento público da Fundação Florestal.
Isso para selecionar projetos de coleta de sementes de espécies nativas nas Unidades de Conservação estaduais.
Outra novidade foi a instituição do Centro Paulista de Radares e Alertas Meteorológicos (CePRAM).
O mesmo coloca a tecnologia e a modernização a serviço da proteção de vidas, por meio da integração dos radares e equipamentos disponíveis.
Outro anúncio promete acelerar a expansão da energia solar no Estado.
A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) passará a dispensar, em conclusão, o licenciamento ambiental para implementação de sistemas de geração de energia fotovoltaica de uso próprio, com capacidade instalada de até 5MW, para atividades já licenciadas.