Dulce Quental lança single autoral que anuncia novo álbum em 2022

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Dulce Quental, em doce e quente foto de Nana Moraes

A cantora e compositora Dulce Quental chega às plataformas digitais, em primeiro lugar, em 19 de novembro com o single autoral Apenas Uma Fantasia.

Esta é, portanto, a primeira faixa do álbum Sob o Signo do Amor, produzido por Jonas Sá e Pedro Sá, que chega ao público.

O novo disco – com lançamento previsto para início de 2022, pela Cafezinho Edições – revela, acima de tudo, uma artista que se reinventa de acordo com seu tempo.

Sobre o single – por Jonas Sá

Para falar do dilema da vida no caos das redes sociais, onde nos desencontramos dos nossos desejos autênticos em meio à multidão de miragens digitais, a cantora e compositora se entrega a metalinguagem e reestrutura sua própria canção. Livre e inventivamente, recorta versos e vozes e os cola onde lhe parece interessante. Pratica, por meio dessas e de outras colagens, a mesma “desordem da imaginação” que salta dos versos por ela escritos e cantados.

A faixa se desenvolve em caminhos capilares, sem nunca olhar para trás. A música nunca volta ao mesmo arranjo de antes e a canção, de forma repentina e natural, se torna um rap.

Pairando sobre batidas sincopadas de MPC, coros harmônicos, matizes de sintetizadores analógicos e as guitarras inconfundíveis de Pedro Sá (produtor do disco, assim como eu), Dulce canta e versa sobre fantasmas mentais, corta pensamentos metafísicos com o celular e, em seguida, faz o paralelo entre smartphone e o lago de Narciso. Tudo isso para concluir que corpo e mente se nutrem de fantasias e que o desejo é uma condição inegociável do ser-humano. 

“Essa canção é apenas uma fantasia”, canta uma Dulce Quental que nunca ouvimos, projetada para fora da explosão de quem ela é causa e consequência; como a estrela dançante de Nietzsche, impulsionada pela força do caos.

Single: Apenas Uma Fantasia

Lançamento: 19 de novembro de 2021

Pre-save: https://onerpm.link/ApenasUmaFantasia

Produção: Jonas Sá & Pedro Sá

Arranjo: Jonas, Pedro & Dulce Quental

Mixagem: Duda Mello

Masterização: Ricardo Garcia

Capa: Rodrigo Sommer

Foto: Nana Moraes

Produção artística & visage: Rodrigo Bastos

Assessoria de imprensa: Eliane Verbena

Lançamento: Cafezinho Edições & Produções Musicais

Voz: Dulce Quental

Baixos, Guitarras Base, Wah & Solo: Pedro Sá 

Coros, MPC, Piano Fender Rhodes, Sintetizadores Grain Sample Manipulator (Reason), Korg Polysix, Minimoog, Yamaha CS-50 & Arp Oddissey : Jonas Sá

Guitarra: Thiago Nassif

DULCE QUENTAL (perfil)

Como se renovar sem se tornar cinza?

Dulce Quental é mãe, cantora e compositora (não nessa ordem).

Cronista em busca da poesia esquecida destes dias perdidos, Dulce  – vocalista original da banda Sempre Livre – (sobre) viveu (há) os anos 80, e procura uma forma de se renovar sem se tornar cinza.

Ela ouve a voz da chuva, acredita no poder do desejo, e brinca de amar o cinema, a música e a vida.

Gravou cinco discotecas: “Avião de Combate” (CBS-1984), “Délica” (EMI-1985), “Voz Azul” (EMI-1988), “Dulce Quental” (EMI-1989) e “Beleza Roubada” (Cafezinho Música / Sony Music – 2004).

Formada em comunicação social, colaborou com resenhas de livros para o Caderno Ideias do Jornal do Brasil e artigos para a Revista de Estudos Femininos da UFRJ.

Destacou-se principalmente como compositora tendo sido gravada por artistas dos mais variados segmentos.

Realizou belas parcerias com Roberto Frejat, George Israel, Paulinho Moska, Ana Carolina, Zélia Duncan, Toni Garrido, Celso Fonseca, Zé Manoel e Paulo Monarco, entre outros.

O quinto disco de carreira, “Música e Maresia”, saiu em LP, em 2016, e registra gravações realizadas nos anos 90.

O LP lançado no mesmo ano virou especial de TV no Canal Brasil.

Nele Dulce faz uma  retrospectiva da carreira.

Em 2012 reuniu em um livro as “Caleidoscópicas”, mais de 40 crônicas escritas para o site paulista Scream & Yell, que depois virou coluna no iG e seguiu seu caminho pelas ruas da internet.

A artista se apresenta pelo país não só como cantora, mas também como palestrante, em seminários, jornadas literárias e congressos, quando narra a sua experiência como compositora, autora e pesquisadora das palavras.

Participou da V Jornada Internacional de Mulheres Escritoras, do I Congresso Nacional de Literatura e Gênero, e do Seminário de encerramento do Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa.

Trabalha também, em conclusão, como profissional de música independente assessorando artistas e prestando serviços para o mercado de música independente. 

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