A Prefeitura de Diadema apresentou na tarde desta segunda-feira (17.04), no auditório da Fundação Florestan Fernandes, as iniciativas para cultura de paz na Educação.
Trata-se de conjunto de medidas que intensificam o programa Escola que Protege, lançado em novembro de 2021.
Além disso, cria novas ações, como o Observatório de Segurança Escolar.
A mesa de apresentação contou com a presença do prefeito José de Filippi Júnior, a secretária de Educação, Ana Lucia Sanches, o secretário de Segurança Cidadã, Benedito Mariano, o comandante interino do 24º Batalhão da Polícia Militar, Major Casado, e o presidente da Câmara de Diadema, Orlando Vitoriano.
O prefeito Filippi destacou que o ato de apresentação das iniciativas para cultura de paz na Educação é o início de um processo de fortalecimento de políticas que a administração municipal já adotou, desde o início da atual gestão.
“Estamos em um patamar onde a gente pode comemorar um aprendizado, um avanço, e também comemorar os avanços que nós vamos ter, porque nós já estamos em movimento, nós não estamos parados e nós vamos acelerar”, completou.
Filippi exaltou a presença do Governo do Estado de São Paulo na mesa, na figura do comandante interino do 24º Batalhão da Polícia Militar, Major Casado.
“Estamos com uma mesa muito institucional e é assim que tem que ser. Já estivemos com a Diretoria Regional de Ensino e nosso propósito é que hoje seja o início de uma co-participação com a comunidade, que vai estar presente no Observatório de Segurança Escolar e um indicador de que estamos seguindo no caminho correto”, concluiu.
Tradição orientadora
A secretária de Educação, Ana Lucia Sanches, lembrou que foi durante uma gestão do prefeito Filippi que Diadema conseguiu reduzir os índices de homicídio e aumentar a segurança, entre as décadas de 1990 e 2000.
“A tradição pode ser conservadora, mas ela também pode ser orientadora. Vamos recuperar os aprendizados passados para conduzir nossa cidade pelo caminho da paz”, afirmou, em suma.
Ana listou as iniciativas desenvolvidas, desde o diagnóstico tanto das violências quanto do potencial de mobilização dos agentes sociais existentes nos territórios; a busca de soluções articuladas localmente, considerando as características de cada região; formação para os funcionários da Educação em mediação de conflitos e para os integrantes dos Conselhos e Grêmios Curumins para o combate ao bullying e ao racismo, para que esses estudantes sejam multiplicadores em suas turmas, entre outros.
“Hoje a gente vê que a violência muitas vezes entra na vida das crianças por meio de jogos eletrônicos, de celulares, e a gente quer também orientar as famílias sobre como fazer um controle do tempo e do conteúdo no uso de dispositivos com acesso à internet por crianças e adolescentes”, citou, por exemplo, a secretária.
Haverá também, além disso, formação em comunicação não violenta para as famílias e grupo de apoio e escuta para os educadores.
Permanente
O secretário de Segurança Cidadã, Benedito Mariano, afirmou que o Observatório de Segurança Escolar será uma iniciativa permanente, territorial, intersecretarial e participativa, envolvendo além das Secretarias de Segurança Cidadã e Educação, as Secretarias de Cultura, Esporte e Lazer, Assistência Social e Saúde.
“Vamos contar também com a participação das famílias dos estudantes, das lideranças comunitárias de cada região da cidade para garantir não só a paz nas escolas, como no entorno delas”, afirmou, da mesma forma.
Exemplo nacional
O governo federal, além disso, convidou Diadema a apresentar a iniciativa para a construção de uma política nacional de promoção da cultura de paz.
O lançamento do Observatório de Segurança Escolar será na quinta-feira (20.04), às 10h, na Emeb Tiradentes, bairro Serraria.
Os outros três pontos focais do Observatório serão nas Emebs Atila Ferreira Vaz, no bairro Eldorado; Devanir José de Carvalho, Jardim Santa Elizabeth, e Jorge Amado, no Taboão.
Os encontros serão realizados, em conclusão, uma vez por mês.