Symmy Larrat, que atuava como coordenadora da Casa Neon Cunha, em São Bernardo, iniciou diálogo pela construção de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da cidade
O coordenador de Políticas de Cidadania e Diversidades de Diadema, Robson de Carvalho, realizou reunião virtual com a secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Symmy Larrat. O encontro, que contou a participação do assessor da Secretaria de Governo de Diadema, Marcelo Morais, foi a primeira agenda oficial da secretária com representantes das cidades do Grande ABCD. Symmy atuou como coordenadora da Casa Neon Cunha, em São Bernardo, e foi presidenta da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).
Robson de Carvalho parabenizou Symmy Larrat pela indicação e destacou a grande expectativa do município para a construção de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da cidade. “Nos colocamos à disposição para atuarmos em conjunto pela construção de mais e mais direitos para todas as pessoas”, destacou o coordenador. “Nós queremos um centro de referência LGBTQIA+ em Diadema, uma casa abrigo ou uma casa de passagem, e a gente espera que a Symmy possa nos ajudar a trilhar o caminho até essas realizações”, pontuou.
Symmy relembrou que Diadema tem sido uma parceira histórica nas políticas de apoio à população LGBTQIA+, sendo o primeiro município do Grande ABCD a implementar um ambulatório multidisciplinar para pessoas transexuais e travestis, por exemplo. “Nós não temos orçamento, porque trabalhamos com o orçamento do ano passado e estamos construindo uma equipe em um cenário de terra arrasada. Mas estamos iniciando um processo de diálogo, para construirmos pontes e ajudar na interlocução e articulação com outras Secretarias e Ministérios”, declarou.
Marcelo Morais, que também é ativista pelos direitos da população LGBTQIA+, destacou que a expectativa do movimento social organizado é a de que Symmy seja uma bússola dentro do governo federal e possa ajudar apontando os caminhos para a construção de políticas públicas para essas pessoas. “As cidades, os movimentos, estão todos abertos ao diálogo e com muita disposição para construir e transformar a realidade”, finalizou.