Centro de Memória de São Bernardo: “Custou, mas veio, a justa restauração”

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Hilda Breda, primeira-dama do teatro de São Bernardo, fala na solenidade. Fotos: Leonardo Garcia/PMSBC

Joaquim Alessi

Marcelo Lima autorizou nesta sexta-feira (23.05) obras no espaço que preserva memória da cidade; equipamento foi sede da primeira escola infantil municipal, em 1960

Joaquim Alessi

Parafraseando o Hino de São Bernardo, Hilda Breda Assumpção, de 73 anos, presidente da Associação dos Amigos da Memória (AME) São Bernardo, não resistiu à adaptação ao Hino de São Bernardo, feita por um colega de entidade, e cantarolou na solenidade: “Custou, mas veio, a justa restauração”.

Só mesmo uma atriz de talento como ela para quebrar o protocolo com tamanho brillho.

Hilda, para quem são sabe, é atriz brasileira, fundou o Grupo Cênico Regina Pacis com seu saudoso marido, Antonino Assumpção, que dá nome do Centro de Cultura da cidade.

Hilda, além disso, é considerada a primeira-dama do teatro de São Bernardo do Campo.

Não foi em vão

Com certeza o passado dos são-bernardenses não foi em vão, como canta ainda o hino, e a prova está na valorização e preservação da história. Memorialistas e profissionais que atuam no setor cultural de São Bernardo acompanharam, em suma, a assinatura da ordem de serviço para início do processo de restauração do Centro de Memória da cidade.

Sob a gestão do prefeito Marcelo Lima, a Prefeitura irá efetivar, em parceria com a iniciativa privada, intervenções estruturais no imóvel que abriga acervo histórico que supera 700 mil itens.

Instalado desde 2007 na Alameda Glória, o Centro de Memória ocupa casa e galpão históricos, tombados pelo Conselho Municipal de Patrimônio.

Serão destinados, acima de tudo, cerca de R$ 4 milhões para as obras de restauração do espaço.

Elas incluem, por exemplo, troca completa da cobertura, adequações para garantir reforma das instalações hidráulica e elétrica, substituição de pisos e acessibilidade, entre outras melhorias.

Entrada original

A entrada original da edificação, na Rua Jurubatuba, será reconstruída, e o muro nesta lateral do imóvel dará lugar a gradil, valorizando a fachada do Centro de Memória.

“Esse será um trabalho feito a muitas mãos. Pelos profissionais da Prefeitura, junto com os moradores que fazem parte deste movimento de preservação da memória. Esse espaço merece ser valorizado, que abra espaço para as crianças, para a comunidade conhecer a história de São Bernardo. E que no futuro, minha neta, nossos netos, possam conhecer o que estamos vivendo hoje na nossa cidade”, destacou, em resumo, o prefeito Marcelo Lima.

Entre os entusiastas da restauração do Centro de Memórias presente no evento, Hilda Breda disse mais: “Fizemos um pedido ao prefeito (Marcelo Lima) agora em março (deste ano) para a restauração desse espaço. Ele nos disse que até o fim de maio nos daria um retorno sobre isso. O prefeito cumpriu a promessa e hoje assina a ordem de serviço para início da restauração”, celebrou, da mesma forma, a moradora.

A secretária de Cultura de São Bernardo, Samara Dinis, destacou que todo o processo de restauração será feito “com todo o cuidado que o espaço merece e requer”. “O Centro de Memória guarda a história da cidade, que conta a relevância de São Bernardo. E isso não pode ficar contido só aqui dentro. Precisamos garantir o acesso dos moradores, de quem vem de fora em busca de informações. A restauração atende antiga reivindicação e valoriza o Centro de Memória”, afirmou.

Preservação

Centro de Memória de São Bernardo promove a recuperação, preservação, disponibilização e divulgação de informações sobre a história de São Bernardo.

O acervo começou a ser formado, em primeiro lugar, em 1970, através de pesquisas, registros, depoimentos, doações particulares e de empresas.

E também, da mesma forma, por meio da produção documental das ações feitas pela Prefeitura.

O acervo possui, atualmente, mais de 700 mil itens, entre fotos, jornais, processos, livros, teses, documentos originais e reproduções, entre outros.

Em agosto de 1960, após reforma pela Prefeitura, foi inaugurada neste espaço a primeira escola de ensino infantil municipal – Jardim da Infância Santa Terezinha.

A unidade atendia, em conclusão, cerca de 120 crianças.

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