Ao longo deste tempo, importantes artistas do cenário nacional se apresentaram, em primeiro lugar, no equipamento cultural
Inaugurada oficialmente em 6 de dezembro de 2015, como parte das comemorações do aniversário de 61 anos da cidade, a Casa do Hip-Hop, da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Mauá, chega, portanto, aos 10 anos com muitas histórias sobre resistência, inclusão e cultura.
Nelson Triunfo, Edi Rock, Xis, Realidade Cruel e diversos outros artistas, grupos e coletivos da cultura urbana contribuíram, acima de tudo, para a história do espaço e fortalecimento do hip-hop na região e no Brasil.
O espaço foi pensado para fortalecer a cultura urbana e promover formação artística gratuita.
Além de aproximar a comunidade dos quatro elementos do hip hop: MC, DJ, Breaking e Grafite.
A Casa tem cerca de 1.040 m², na Rua David Boscariol, Vila Magini (entre os números 92 e 112).
São duas salas multiuso para oficinas, ensaios, aulas e apresentações, debates, rodas de conversa, saraus e eventos, além de estacionamento.
Inclusão
“Destaca-se o Projeto Hip Hop com Inclusão, principalmente para crianças com autismo nas atividades da Casa. Por meio do grafite, as crianças têm a oportunidade de se expressar artisticamente e mostrar sua forma de ver o mundo através das tintas na parede. O projeto reforça sensibilidade e o acolhimento, oferecendo um ambiente criativo que respeita e valoriza as diferenças”, explica o coordenador, Guirlan Ferreira da Silva, o Menor da CK.
A Casa oferece uma diversidade de cursos e modalidades que aproximam ainda mais o espaço da comunidade.
Entre eles capoeira, aulas de circo, fit dance e outras atividades culturais e corporais.
O público poderá curtir apresentações neste sábado (06.12), a partir das 11h30, com NDEE Naldinho e Alessandro Buzo.
Isso, além de muitos artistas locais, valorizando MCs, DJs, grupos, dançarinos, coletivos e talentos da própria comunidade.
Afinal, eles fazem parte da construção diária da Casa do Hip Hop.
Serão feitos painéis de Grafite por coletivos da cidade e alunos das oficinas culturais.
Também haverá apresentações de break com performances valorizando a essência do Hip-Hop.
Ainda, em conclusão, discotecagem de DJs e apresentações de RAP.
Mensalmente, o local é frequentado por cerca de seis mil pessoas.
