Horta terapêutica incentiva, em primeiro lugar, bem-estar, aprendizado e qualidade de vida aos participantes, ampliando o impacto do cuidado clínico
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Adulto de Ribeirão Pires lançou o ‘CultivAção’.
Trata-se, acima de tudo, de uma iniciativa de horta terapêutica com o objetivo promover o bem-estar dos participantes por meio do cultivo de plantas e hortaliças.
O projeto busca, em suma, oferecer espaço terapêutico e integrador, auxiliando na saúde mental e também contribuindo para geração de renda.
A horta cultivada pelos pacientes inclui alface, cebolinha e diversos outros tipos de vegetais, sendo totalmente manejada por eles.
Os participantes são responsáveis por todas as etapas do processo.
Desde a confecção das caixas até o plantio e a manutenção completa da horta, promovendo aprendizado e socialização.
Grupo foi criado há quase dois meses e beneficia pacientes com transtorno grave ou persistente.
Com a horta terapêutica eles tendem a melhorar a saúde mental.
“Mesmo em espaços pequenos, os pacientes conseguem levar essas atividades realizadas em suas casas. Isso também incentiva alimentação saudável e gera bem estar. Então é uma ação para além do CAPS que gera impacto direto na saúde e na qualidade de vida dos pacientes”, declarou Liliane Mota, psicóloga e idealizadora do projeto ‘CultivAção’.
Diversos grupos
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Adulto de Ribeirão Pires conta com diversos outros grupos terapêuticos, como oficina de leitura, artes, teatro, além de grupos de psicoterapia para homens, mulheres e também para pessoas com 60 anos ou mais.
O atendimento do CAPS Adulto acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Caso seja a primeira vez, o paciente deve passar por uma triagem, que acontece de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h, e de segunda a sexta-feira, das 13h às 16h. O CAPS Adulto atende pacientes acima de 18 anos com transtornos graves e persistentes.
O primeiro acesso ao serviço gratuito de saúde mental da rede pública pode ser feito, em suma, de forma espontânea.
Ou, em conclusão, via encaminhamento por unidades da Atenção Básica – UBSs e USFs.