Mostra apresenta diversas linguagens do artista curitibano, unindo música artes visuais e moda na criação de um mundo onírico surreal e lúdico
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 16 de julho a 1º de setembro de 2024, a exposição “Laguna Plena”, do artista curitibano Rimon Guimarães. A mostra oferece ao público uma combinação de diferentes linguagens, como música, artes visuais e moda, que se entrelaçam criando um universo onírico surreal e lúdico. Entrada gratuita.
Os elementos artísticos que compõem a mostra foram elaborados a partir da música “Laguna Plena” – que dá nome à mostra. Laguna Plena é a primeira parte da trilogia “Melodias Neolatinas”, escrita por Rimon Guimarães em 2012 numa viagem a Kuala Lumpur, numa feira de arte na Malásia. Anos depois, em 2018, ele mostrou a canção para o amigo e produtor Tiago Ramalho, que sugeriu gravá-la. O processo foi finalizado durante a pandemia em 2020; E, um ano depois, foi lançada, com a adição de um quarteto de cordas composto por músicos russos (arranjo de Maycon Ananias) e as vozes livres e polifônicas de Tuyo.
Com patrocínio da CAIXA e Governo Federal, e realização da GP Produção Cultura, a exposição “Laguna Plena” reúne um compilado de obras que refletem a diversidade e a velocidade das informações nos temos atuais, o acesso às mídias distintas que se retroalimentam e colaboram para uma fonte infinita de criação.
“Cada linguagem, cada trabalho, seja de uma tela ou de uma música, vem em processos diferentes. Não existe uma fórmula. O que acontece muito é a retroalimentação de uma mídia para outra. Como colocar um som enquanto estou pintando, ou parar de pintar e começar a criar sons e escrever letras. Isso dá um respiro da pintura e me traz mais inspirações para voltar nela. Uma linguagem ajuda a outra”, explica Rimon.
O resultado de toda essa pluralidade criativa e artística está presente na mostra, que, por meio de cores e formas, evidencia uma construção em arranjos e desarranjos: da música que se desdobra para desenho, dos traços que se desdobram para animação. Os visitantes terão a oportunidade de conhecer o trabalho de Rimon Guimarães por meio dos sons, das obras produzidas com a técnica acrílica sobre tela, de frames de vídeos e dos figurinos criados para a gravação do vídeo da música, roupas desenhadas, recicladas e customizadas pelo artista com a colaboração de costureiras e figurinistas locais, a partir da técnica de impressão serigráfica manual.
SERVIÇO:
Exposição Laguna Plena
Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro Histórico de São
Paulo, São Paulo – SP
Datas: De 16 de julho a 1º de setembro de 2024
Horário: de terça a domingo, das 9h às 18h
Ingressos: entrada gratuita
Informações: (11) 3321-4400
www.caixacultural.gov.br e @caixaculturalsp
Sobre Rimon Guimarães:
Rimon Guimarães, nascido em Curitiba no ano de 1988, é um artista autodidata multidisciplinar que ficou conhecido por espalhar cores pelo mundo. Seu trabalho dialoga com a urbanização, acessibilidade e mídias contemporâneas. Ao todo são mais de 27 países marcados por seus murais de larga escala, como Malásia, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Bélgica, Frankfurt, Síria, entre outros.
Sobre a CAIXA Cultural São Paulo:
Inaugurada em 1989, a CAIXA Cultural São Paulo está localizada na Praça da Sé, no Edifício Sé, erguido em 1939 para ser a sede da Caixa Econômica Federal de São Paulo. Trata-se de um prédio histórico no estilo Art Déco, tombado, no qual funcionam, além da CAIXA Cultural, algumas áreas administrativas da CAIXA e a Agência Sé.
No térreo do edifício situa-se a galeria D. Pedro II, além do Grande Salão, onde são realizados espetáculos de dança, teatro, shows, debates, leituras dramáticas e palestras. No primeiro andar está a galeria Neuter Michelon e no segundo piso a Galeria Humberto Betetto.
O Museu da CAIXA localiza-se no 6º andar do edifício, contando com instalações originais, mobiliários e equipamentos preservados desde a década de 1930. Neste mesmo andar estão localizadas a Sala de Oficinas e o Auditório.
A CAIXA Cultural São Paulo é de fácil acesso ao público, pois o Edifício Sé está a 100m da Estação Sé do Metrô.