A Operação Comércio Responsável vistoriou, entre sexta-feira (9) e domingo (11), 87 locais e estabelecimentos em Santo André para garantir o cumprimento de medidas sanitárias contra o coronavírus.
Durante o período, foram entregues, em suma, oito notificações e/ou multas, realizadas 15 orientações e três interdições de estabelecimentos que funcionavam ilegalmente.
Além disso, três termos de compromisso foram assinados.
“A Fiscalização Ambiental do Semasa [Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André] e a Prefeitura, por meio do Departamento de Controle Urbano, seguem trabalhando incansavelmente de terça a domingo para apurar situações que estão desrespeitando os decretos municipais e as normas sanitárias e de segurança para controle da pandemia. As operações visam preservar vidas”, explica o superintendente do Semasa, Gilvan Junior.
As equipes interromperam no sábado (10) evento na boate Dreams Night Club, na avenida Dom Pedro II, no bairro Campestre, com cerca de 50 pessoas.
No núcleo Tamarutaca (Vila Guiomar), uma adega na rua Itabaiana foi pega em flagrante com 30 pessoas consumindo dentro do espaço.
Cada um dos estabelecimentos recebeu, da mesma forma, multa de mais de R$ 1.700.
Festa com som alto
Apesar das restrições impostas, nem o som alto é motivo de preocupação para inibir quem descumpre as medidas protetivas.
Na rua Luís de Camões, na Vila Sacadura Cabral, as equipes interromperam, neste domingo (11), uma festa ilegal. Por causa da poluição sonora, o responsável recebeu multa de R$ 2.000.
Durante a ronda pela cidade ainda no domingo, o Semasa flagrou um pancadão promovido por um bar no Centreville, na rua General Vicente de Paula Dale Coutinho.
O local, portanto, foi interditado com barreiras físicas e recebeu multa de R$ 1.717. Por causa de resíduos jogados pelos frequentadores no entorno da rua e calçada, o estabelecimento terá de pagar cerca de R$ 2.200 ao Semasa.
Nessas últimas operações, ainda foram descobertos bares abertos no Morro do Kibon (comunidade no Sítio Cassaquera) e um bingo clandestino, no bairro Jardim, com 40 pessoas.
O espaço destinado para o jogo de azar foi, em conclusão, interditado e mais de 90 máquinas serão destruídas pela Polícia Civil.