A reciclagem ficou prejudicada

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Irmã Maurinéa Santos

Irmã Maurinea Santos

Fiquei bem chateada ontem quando ouvi e assisti, no Jornal Nacional, a reportagem sobre o prejuízo da coleta, separação e encaminhamento do material reciclável na Grande São Paulo e também noutras localidades.
Foi dito que mais de sete toneladas de material reciclável foram soterradas na Capital, em menos de dois meses, por conta da Pandemia. Até mesmo fábricas de vidros ficaram paradas por falta de material… Que coisa!
Com o fechamento de tudo e com o impedimento da circulação de pessoas necessária para evitar a transmissão do Coronavírus, muitos irmãos e irmãs que trabalham com a coleta e separação do material, não pôde realizar seu trabalho.
Já são cinco meses de Pandemia, isto é, cinco meses de prejuízo em quase tudo aquilo que movimenta nossa vida. A perda se nota também nesse serviço tão necessário da reciclagem, sobretudo em cidades grandes. Sempre separei o reciclável em minha casa e procuro incentivar conscientizar as pessoas nesse sentido. É um pecado jogar no lixo aquilo que não é lixo! Se não serve mais para mim, serve para ser reaproveitado, transformado, reutilizado. Na vida e na natureza tudo se transforma, só que na natureza, precisa estar no lugar certo, se não é morte e desalento.
É impossível, hoje em dia, você não produzir, não digo lixo, mas digo, material que pode e deve ser reaproveitado. O que mais me deixa inquieta é saber que plásticos, vidros, latas, papelão e outros, vão para a terra, para as águas, se perdem em locais indevidos. Não só isso; o pior, prejudicam demais a nossa “casa comum”. Sim, é dolorido saber e constatar. Ao passo que uma infinidade de produtos é feita a partir daquilo que é reaproveitável e reutilizável.
Bato palmas com muita gratidão e reverência para aqueles e aquelas que arregaçam as mangas, vestem suas luvas e põem a mão na massa para recolher, separar, organizar, lavar e encaminhar tudo aquilo que deixamos nos latões em nossas calçadas ou que são deixados nos calçadões e postos de coleta. Admiro sobremaneira os que puxam suas carroças cheinhas de material! Vocês são nota mil!
De fato, somos uma cadeia. A união de todos faz a grande diferença para o bem-estar de todos nós e para a limpeza e organização de nossas cidades. Que a Pandemia faça crescer nossa unidade e nossa admiração e respeito de uns para com os outros. Numa sociedade, cada ser responsável faz a diferença e contribui para o bem comum.
Maurinéa Aparecida dos Santos
Santo André, 23 de agosto de 2020

*Irmã Maurinea trabalha há 29 anos ao lado de Dom Nelson Westrupp, Bispo Emérito de Santo André,

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