Defesa Civil de Santo André é a segunda melhor do Brasil em capacidade

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Fotos: Helber Aggio/PMSA e Divulgação/Semasa

Classificação em ranking do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional indica alta capacidade de resiliência e proteção de vidas

Uma cidade preparada, acima de tudo, para enfrentamento de riscos ambientais e que avança continuamente na gestão de riscos.

Esta é, em primeiro lugar, Santo André, que acaba de ser reconhecida como a segunda melhor cidade do Brasil no Indicador de Capacidade Municipal (ICM) de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, ao lado de outros três municípios. Apenas entre as localidades de grande porte, Santo André é também, além disso, a primeira do estado de São Paulo e do ABCD.

Para o prefeito, Gilvan Ferreira, a excelente colocação no índice é, em suma, resultado de investimento estratégico e trabalho constante.

“Esse resultado mostra o quanto temos avançado com responsabilidade e planejamento. A Defesa Civil de Santo André não apenas age na hora da crise, mas constrói base sólida para prevenir tragédias, tornando a cidade mais resiliente”, afirmou, em resumo, o chefe do Executivo.

O levantamento agrega, por exemplo, cidades de pequeno, médio e grande porte, entre os 1.972 municípios mais suscetíveis a ocorrências de deslizamentos, enxurradas e inundações, divididos em gradações A, B e C.

Santo André atingiu 19 pontos (entre 20 possíveis) e classificou-se na categoria de cidades a ser priorizadas pela União em gestão de riscos e desastres. 

Na relação geral, entre os 585 municípios na faixa A, Santo André está entre as 64 prioritárias.

Considerando o recorte dos portes analisados, a cidade classifica-se entre 13ª no País.

Prevenção de riscos

Além disso, é a segunda no Estado (empatada com Poá e Santos, consideradas cidades de médio porte, entre 100 e 500 mil habitantes).

“O resultado do ICM nos permite nortear as ações de proteção e Defesa Civil, garantindo o aprimoramento contínuo das equipes municipais. Temos investido cada vez mais em qualificação profissional e comunitária, tecnologia e inovação para ampliar o nosso monitoramento, o que é fundamental para prevenir riscos que têm sido intensificados pelos eventos climáticos extremos”, explica o secretário de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Edinilson Ferreira dos Santos.

O indicador foi criado pelo Governo Federal e é coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

Segundo o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, o ICM é uma ferramenta estratégica.

Ela permite diagnosticar o grau de preparo dos municípios diante de situações de risco, como chuvas intensas, secas e outros eventos extremos.

A metodologia é composta por 20 variáveis, divididas em três dimensões.

São elas: instrumentos de planejamento e gestão; coordenação intersetorial e capacidades; e políticas, programas e ações.

A coleta de dados é feita anualmente.

“Este reconhecimento, que nos coloca entre as melhores cidades do país, é uma grande vitória para toda a população andreense e endossa a alta capacidade técnica e de gestão que a Defesa Civil de Santo André tem demonstrado na prevenção e resposta a desastres. O resultado do ICM nos enche de orgulho, é fruto do avanço coletivo e, mais importante, fortalece o compromisso e o trabalho incansável de todos os técnicos, agentes e da comunidade, que atuam diariamente”, ressalta a diretora de Proteção e Defesa Civil de Santo André, Priscila de Oliveira.

Ações andreenses de proteção e Defesa Civil

Santo André tem investido continuamente no aprimoramento dos sistemas e da gestão municipal de proteção e riscos de desastres.

A cidade conta com planos de contingência, orçamento próprio, mapeamento de riscos, carta geotécnica, Nupdecs (Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil), atividades educativas e sistema municipal de alertas meteorológicos. 

Recentemente, o município recebeu o segundo prêmio internacional pelo projeto de predição de alagamentos por meio de inteligência artificial, desenvolvimento no âmbito do Programa Sanear Santo André, financiado pela CAF, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe.

Atualmente, está em vigor o Plano Operação Chuvas de Verão (POCV).

O mesmo mantém as equipes municipais preparadas para os eventos climáticos extremos, típicos das chuvas de verão.

Neste ano, inclusive, a novidade do POCV foi o lançamento do projeto Rede Cidadã de Monitoramento Climático.

A Rede vai transformar a população em verdadeiros agentes comunitários de monitoramento.

“Temos trabalhado lado a lado com a população para que cada morador entenda seu papel na prevenção”, explicou o prefeito, Gilvan Ferreira.

Ele destacou a importância dos programas de educação em segurança e os sistemas de alerta comunitário.

“É esse engajamento aliado a investimentos constantes que nos permitiu conquistar uma das melhores posições no ICM do Brasil”, disse, em resumo.

A iniciativa marca mais uma inovação do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil.

Afinal, integra tecnologia de ponta com a participação ativa da comunidade para enfrentar os riscos de inundações e ondas de calor. 

O projeto consiste na criação de uma rede comunitária de pluviômetros e termômetros manuais que serão instalados em todos os bairros, incluindo a Macrozona de Proteção Ambiental.

A adesão é voluntária e as inscrições para munícipes interessados estão abertas, em conclusão, no site da Defesa Civil – https://portais.santoandre.sp.gov.br/defesacivil/

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