Campanha, promovida pelo NEA – Núcleo Especializado em Aprendizagem do Centro Universitário FMABC, destaca a importância da inclusão social e orienta sobre como agir em casos de crises
Neste sábado, 6 de setembro, o Shopping ABC receberá ação de conscientização sobre a epilepsia.
A ação é organizada pelo NEA – Núcleo Especializado em Aprendizagem do Centro Universitário FMABC e Neurologia Infantil FMABC
A iniciativa acontecerá, portanto, das 14h às 19h, no Piso Térreo.
A proposta, em primeiro lugar, é combater estigmas, promover a inclusão social e conscientizar sobre os direitos das pessoas com epilepsia.
A ideia é usar uma abordagem educativa para ensinar o público a lidar com crises convulsivas e desfazer mitos ainda ligados à doença.
Durante o evento, uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde estará à disposição para orientar o público sobre como agir em casos de crises convulsivas e esclarecer dúvidas relacionadas à condição.
Também serão distribuídos folhetos informativos com orientações práticas e dados relevantes sobre a epilepsia.
Diminuir preconceitos
“Conscientizar sobre Epilepsia é diminuir preconceitos e abrir espaço para inclusão e a busca por tratamento. Levar esse conhecimento ao público, de forma acessível, pode salvar vidas e fortalecer a empatia social. O Shopping ABC abraçou a causa, oferecendo um espaço de diálogo para transformar informação em atitude”, destaca, por exemplo, Alessandra Caturani Wajnsztejn, neuropsicóloga e coordenadora do NEA INTER FMABC e idealizadora do Movimento DISLEXIA TDAH GABCD.
Para Flavia Tegão, gerente de marketing do Shopping ABC, o conhecimento é uma ferramenta valiosa. “Como parceiros desta iniciativa, entendemos que a epilepsia não tem rosto. Pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer idade. Por isso é tão relevante que espaços como o Shopping, que recebe milhares de pessoas, abracem causas como esta. É um jeito de fazer informação e conhecimento circularem”.
O que é epilepsia?
A epilepsia é uma doença cerebral crônica que ocorre devido a um aumento excessivo e desordenado da atividade elétrica dos neurônios. Pode ser causada por uma lesão congênita, ou seja, desde o nascimento, ou de forma adquirida, por traumas na cabeça (geralmente com sangramento intracraniano), infecções (meningite, encefalite, neurocisticercose, etc), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, ou por malformações do cérebro.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença acomete cerca de 2% da população brasileira e, em conclusão, cerca de 50 milhões de pessoas no mundo.
