Montagem retorna ao Theatro Municipal nesta sexta e sábado (8 e 9 de agosto), com ingressos a preços populares
Uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileira ganha versão operística.
Isso em uma montagem inédita em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Boa Vista.
O projeto conta com o patrocínio da Petrobras, que há mais de 40 anos investe na cultura como uma força transformadora, apoiando iniciativas em todo o País que promovem a diversidade, valorizam a identidade nacional e ampliam o acesso à produção artística brasileira.
A Orquestra Ouro Preto leva aos palcos brasileiros Hilda Furacão, a Ópera, adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond.
O mesmo é ambientado em Belo Horizonte e foi imortalizado na célebre minissérie dos anos 1990.
A música original é de Tim Rescala, e a direção de cena de Julliano Mendes.
Da mesma forma, a montagem é regida pelo maestro Rodrigo Toffolo, e promete emocionar plateias de todo o Brasil.
Cultura brasileira
Com libreto em português e dividida em dois atos, a ópera celebra, em primeiro lugar, a riqueza da cultura brasileira.
Mergulha nos dilemas éticos, sociais e religiosos de uma época marcada, acima de tudo, por contradições.
A turnê nacional começa, portanto, por São Paulo, nestes 8 e 9 de agosto, às 20h, no Theatro Municipal.
Isso após o sucesso da temporada de estreia em 2024, quando as duas récitas realizadas na cidade tiveram, em resumo, ingressos esgotados.
Atendendo a muitos pedidos, a produção retorna ao palco paulistano. Os ingressos já estão à venda no site do Theatro.
A protagonista é vivida, por exemplo, pela mezzo-soprano Carla Rizzi, que retorna à cena com a Orquestra após sua atuação em Auto da Compadecida, a Ópera.
Ao seu lado, o tenor Anibal Mancini interpreta Frei Malthus, trazendo ao palco a intensidade do conflito entre desejo e fé. Completam o elenco de solistas Marília Vargas (Loló Ventura), Marcelo Coutinho (Nelson Sarmento), Johnny França (Aramel) e Fernando Portari, que assume o papel de narrador e do próprio autor, Roberto Drummond.
Além disso, a montagem conta com a participação de um coro com 16 vozes, que contribui para a densidade dramática e musical da obra.
Nos bastidores, Luiz Abreu assina a direção de arte; Paula Gascon, os figurinos; Tiça Camargo, o visagismo; Carol Gomes, a cenografia; e Bruno Corrêa, a engenharia de som.
Cores e ousadia
A época em que a história se passa ganha vida, em suma, com as cores e a ousadia da Orquestra Ouro Preto.
Ela imprime sua identidade visual e cênica à montagem.
O resultado são cenas impactantes, cheias de surpresas, que ampliam o drama e a potência narrativa da ópera.
Na partitura original, Tim Rescala incorporou elementos do universo musical popular da época retratada no romance.
São, por exemplo, músicas brasileiras, boleros e sucessos radiofônicos, ao discurso operístico tradicional, criando uma obra híbrida entre a ópera e o musical.
O romance do escritor mineiro conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da Capital mineira.
Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região.
Esse encontro desencadeia, em resumo, uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade.
Narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aída, e consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons.
“Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, personagens fortes e uma grande carga emocional”, afirma o compositor Tim Rescala.
Para o maestro Rodrigo Toffolo, “Hilda é uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas brasileiras que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo. É uma personagem feminina forte, com reflexões profundas sobre liberdade, destino e imposições sociais.”
Com esta produção, a Orquestra reafirma, portanto, seu compromisso com a criação de um repertório operístico brasileiro, acessível, contemporâneo e enraizado na identidade cultural do país.
Sobre a Petrobras
A Petrobras é, em primeiro lugar, uma das principais empresas do País.
Atua, em suma, de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia, tendo como compromisso o desenvolvimento sustentável para uma transição energética justa.
A Cultura é também uma energia na qual a companhia investe, patrocinando há mais de 40 anos projetos que contribuem, em conclusão, para cultura brasileira e se fazem presentes em todos os Estados brasileiros.
Serviço – Hilda Furacão, a Ópera – Orquestra Ouro Preto
Datas: 8 e 9 de agosto de 2025 – sexta e sábado
Horário: 20h
Local: Theatro Municipal de São Paulo – Praça Ramos de Azevedo, s/n – República
Ingressos: À partir de R$20. À venda no site do Theatro: www.theatromunicipal.org.br ou pelo link: https://theatromunicipalsp.byinti.com/#/ticket/
Patrocínio: Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet
Classificação indicativa: 12 anos
