Vigilância em Saúde de Diadema reforça alerta sobre febre amarela

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Município não registrou casos confirmados em 2024 e 2025, mas é importante que a população esteja com a vacinação em dia

A Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal da Saúde de Diadema, reforça o alerta emitido pelo Ministério da Saúde sobre o aumento de casos de febre amarela nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.

Diadema não registrou nenhum caso confirmado neste ano nem em 2024, mas a Vigilância destaca que a vacinação é a principal medida de prevenção contra a doença, principalmente durante o período sazonal da febre amarela, que vai de dezembro a maio. 

Com a proximidade do Carnaval e do aumento de viagens, a orientação é que as pessoas mantenham a caderneta de vacinação em dia. A vacina contra a febre amarela está disponível nas 20 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Diadema. A vacina deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem. Confira os endereços das Unidades em: https://portal.diadema.sp.gov.br/vacinas/.

O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação. Para crianças vacinadas com a primeira dose da vacina da febre amarela aos 9 meses de idade, a segunda dose deverá ser administrada até os 4 anos 11 meses e 29 dias de idade. Se a criança tiver 5 anos ou mais de idade, com a primeira dose administrada anteriormente a esta idade, a recomendação é que a dose de reforço seja administrada com o intervalo mínimo de 30 dias entre a dose e o reforço. Além disso, dose única para a população de 5 a 59 anos que ainda não foi vacinada. 

O Ministério da Saúde também recomenda que quem recebeu a dose fracionada da vacina em 2018 e que viajará para áreas com circulação comprovada do vírus deve receber uma dose adicional na apresentação padrão. Crianças entre 6 e 8 meses de idade que residam ou que viajarão para áreas com circulação confirmada do vírus devem receber a dose zero. Pessoas com 60 anos ou mais devem passar por uma avaliação médica individualizada antes da vacinação, considerando o risco de exposição ao vírus e suas condições de saúde. 

Além da vacinação, é fundamental adotar medidas de proteção individual, como o uso de calças e camisas de manga longa, sapatos fechados e a aplicação de repelentes. Como os mosquitos vetores do vírus da febre amarela têm hábito diurno, essas precauções devem ser mantidas ao longo de todo o dia.

Sintomas

A febre amarela tem elevada letalidade na forma grave. Portanto, a recomendação é procurar ajuda médica imediata assim que os primeiros sinais e sintomas surgirem. 

Os principais sintomas são sensação de mal-estar, dor de cabeça, febre alta, dor muscular, calafrio, cansaço, icterícia, insuficiência hepática, náuseas, vômito, insuficiência renal, ausência de urina e diarreia. 

Transmissão

A doença não é contagiosa, ou seja, não há transmissão de pessoa para pessoa. É transmitida somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus da febre amarela. Tanto a febre amarela silvestre quanto a urbana possuem as mesmas manifestações clínicas. A diferença está apenas nos vetores responsáveis pela transmissão, sendo que no ciclo silvestre o vetor da febre amarela são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já no meio urbano, a transmissão se dá pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, Chikungunya e zika. 

Vale ressaltar que os macacos não transmitem a febre amarela para os humanos. Os macacos também são infectados pelos mosquitos e acabam adoecendo da mesma forma. Macacos mortos são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da febre amarela está circulando.

Diadema contra a dengue

A campanha “Diadema contra a dengue” foi lançada no sábado, dia 25 de janeiro, com mutirão na região sul do município, que envolveu trabalhadores nas UBSs Inamar, Eldorado e Paulina. No sábado, 07 de fevereiro, o mutirão foi na região Oeste, com a sala de vacina da UBS Serraria aberta das 8h às 12h. 

O objetivo é intensificar o trabalho de combate à dengue com busca ativa para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, principal espécie transmissora dos vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. 

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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