Joaquim Alessi
Ao contrário da maioria dos chefes de Executivo em primeiro mandato, que costumam atribuir aos antecessores problemas que impedem o deslanchar do governo nos primeiros dias de gestão, o prefeito eleito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), garantiu no final da tarde e início da noite desta quarta-feira (06.11) não ter receio de receber a já clássica “herança maldita”.
A afirmação foi feita, acima de tudo, ao lado do prefeito Orlando Morando (PSDB), em encontro para apresentação da equipe de transição.
Sobre o maior desafio no início do governo, afirmou que pretende ampliar os projetos da atual gestão – “que são bons”, mas que para isso precisará de verba, pois terá aumento de custeio.
“Vamos correr atrás de convênios com o Estado e a União, portanto”, destacou. diante da questão formulada pelo ABCD REAL.
Os nomes da transição
Na equipe de transição há oito membros.
Desses, cinco são indicados pelo prefeito eleito e três pelo atual prefeito.
Marcelo Lima indicou o ex-secretário de Obras e Planejamento Paulo Guidetti, Fábio Prado, Eloá Flores, Geslei Bonicio Crociari e Luiz Gustavo Cordeiro Gomes.
Da mesma forma, Morando indicou Márcia Gatti, Frederico Sossai Pereira e Kiko Teixeira.
Acompanhado de sua vice-prefeita, a Sargento Jessica Cormick, Marcelo destacou a importância desse rito para garantir a continuidade dos avanços na cidade.
“A partir de 31 de dezembro, sai o CPF do Orlando Morando e entra o nosso, então precisamos entender o andamento dos trabalhos”, comparou.
“A transição tem o objetivo fundamental de assegurar que nenhum programa ou projeto seja interrompido”, afirmou, além disso.
“Nós vamos colaborar no que for possível”, acrescentou o prefeito Orlando Morando.
“Nosso compromisso é com uma transição objetiva, transparente e que seja pelo bem de São Bernardo do Campo”, completou.
Os nomes da equipe serão oficializados na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (08.11), e a transição começa oficialmente em 18 de novembro.