Com aumento de 20%, valor reflete a confiança das marcas em experiências inovadoras e consolida festival como plataforma de negócios
Para fazer o maior festival de motos e rock da América Latina, é preciso muita paixão e uma dose de loucura! Para fazer o melhor festival, outros itens entram na lista. Na busca constante pela evolução na qualidade da entrega, o Capital Moto Week bate recorde e investe R$ 20 milhões na realização do festival em 2024, um incremento de 20% na edição comemorativa do ano passado. O aumento é impulsionado, principalmente, pelos patrocinadores, que chegam a investir 200% a mais para promover experiências interativas com o público – mais de 800 mil pessoas – numa aposta crescente no entretenimento e negócios gerados no festival.
Com mais de 20 anos na estrada, o Capital Moto Week atinge sua maturidade e se consolida, cada vez mais, como plataforma estratégica de conexão entre o público e as marcas. De acordo com o CEO do festival, Pedro Franco, o principal objetivo desta edição é entregar experiências com padrões internacionais e garantir que os patrocinadores estejam bem posicionados para performar cada vez melhor. “O aumento de 20% no investimento é direcionado para aprimorar a estrutura, as experiências e conteúdos oferecidos, garantindo um festival ainda mais grandioso para nosso público e ainda mais estratégico para nossos parceiros”, revela.
O festival, que acontece de 18 a 27 de julho em Brasília, tem nos patrocínios um pilar fundamental para seu sucesso. Empresas como Globo, Honda, LS2, Michelin, Pepsi, Claro, Spaten, Suhai e o Sebrae já confirmaram presença entre as dezenas que estarão na Cidade da Moto. Segundo Franco, neste ano as marcas estão investindo de 50% a 200% a mais em experiências e ativações para se posicionarem com destaque. A participação vai além do financeiro: “Os patrocinadores são responsáveis por muitas das experiências que oferecemos ao público, como a roda gigante gratuita, brinquedos radicais e áreas temáticas. Tudo isso enriquece a experiência Moto Week, tornando possível um festival de alta qualidade”, destaca o CEO.
A maior parte do investimento (43%) é direcionada à infraestrutura para receber as mais de 800 mil pessoas. Destas, 20 mil ficam hospedadas 24h por 10 dias dentro do complexo, o que exige infraestrutura básica robusta, incluindo sistemas hidráulicos, elétricos, estações de chuveiros e banheiros. Para além dos 5 palcos e do parque de diversões que fazem a Cidade da Moto vibrar. Outros setores essenciais para o festival incluem recursos humanos (18,5%), cenografia (13,5%), contratação de shows (10,1%), serviços de comunicação (9,3%) e locação de espaço, logística e demais áreas do CMW (5,6%).
Outra novidade reforça o festival como plataforma de negócios em 2024: o Capital Moto Game deve aumentar ainda mais o engajamento do público com o próprio festival e as marcas. O jogo para celular propõe atividades e missões por todo o complexo, de 300 mil m², que renderão pontos aos jogadores. Os que completarem as tarefas poderão receber brindes e recompensas diariamente.
“Ao mesmo tempo que proporcionamos uma experiência imersiva e envolvente, vamos oferecer a oportunidade de patrocinadores e expositores interagirem com o público”, revela. Por meio de atividades customizáveis e estratégias de interação, o jogo vai permitir às marcas se conectarem, de forma ainda mais direta, com os participantes, promovendo produtos e serviços de maneira inovadora e divertida.
Movimentando a economia
Outra fonte de receitas do Capital Moto Week é a Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal, que neste ano chegará ao teto de R$ 660 mil, além do apoio da Secretaria de Turismo do DF. O CEO destaca que, por política interna, o festival limita a utilização de verbas públicas para 10% do total investido por edição. “No total, 90% da receita do festival é advinda de patrocínio privado e recursos gerados pelo próprio projeto”, explica Pedro Franco.
Essa composição entre verbas públicas e privadas garante a viabilidade financeira do festival e seu impacto positivo na economia local. Franco revela que o festival devolve aos cofres públicos até 25 vezes mais o valor que recebe. “Somos um dos principais projetos de geração de fluxo turístico de Brasília, que traz dinheiro novo com a movimentação econômica local”, afirma.
Prova disso é que, em 2023, R$ 62 milhões foram movimentados na economia do DF nos 10 dias do CMW. A expectativa para 2023 é manter essa proporção. O montante se refere aos valores gastos por turistas fora dos muros do festival, em toda a cadeia do turismo, com restaurantes, hotelaria, aplicativos de alimentação e transporte, entre outros. Anualmente, 150 mil pessoas de outros estados e países vem a Brasília para o Capital Moto Week, mas acabam permanecendo na cidade. “Alocar verbas para eventos geradores de fluxo turístico, que devolvem efetivamente para a cidade, não é gasto, é investimento”, reflete Franco.
O festival também movimenta outros setores da economia. Para colocar o CMW de pé, a organização calcula que 17 mil postos de trabalhos diretos e indiretos serão gerados em 2024, um aumento de 40% em relação à edição passada. Cerca de 400 empresas são contratadas para o planejamento, gestão, realização, execução e pós desta edição do CMW. Pedro Franco enxerga um futuro promissor para o Capital Moto Week e para Brasília. “Queremos fortalecer ainda mais a cidade como destino turístico para festivais e eventos de grande porte. Temos como missão criar uma economia sustentável e deixar legados positivos para a cidade”, conclui.
Sobre o Capital Moto Week 2024
De 18 a 27 de julho, Brasília será palco do Capital Moto Week, maior festival de motos e rock da América Latina. Inspirado na edição histórica de 20 anos, o CMW aposta na diversidade, talento e energia em seus 10 dias de programação, com mais de 100 de shows de diversas vertentes do rock nacional. A “Cidade da Moto” ocupará 300 mil m² no Parque de Exposições da Granja do Torto. A expectativa é receber 800 mil pessoas, 350 mil motos e mais de 1,8 mil motoclubes de todo o mundo. O Festival é um dos poucos no Brasil certificado como Lixo Zero e, todos os anos, zera as emissões de carbono, integrando iniciativas de inclusão, diversidade e sustentabilidade à cadeia produtiva do entretenimento.