Joaquim Alessi
Nem a torcida intensa do “vira-casaca” prefeito Paulo Serra – são-paulino fanático – ajudou o Santo André na estreia do Paulistão 2024.
Com o coração dividido, Paulinho anunciara nas redes sociais que neste sábado seria “Ramalhão desde criancinha”, mesmo contra o seu Tricolor.
Mas, contra fatos não há argunentos. E o time de Lucas Moura (cracaço do jogo) navegou tranquilo pelas águas que inundaram o gramado.
Foram 3 a 1 (gols de Lucas, Luciano – chutaço no alto – e Diego Costa (mas de cabeça), para o Tricolor, e Cléo Silva – linda cabeçada – para o Santo André).
Um adendo: o primeiro gol, depois de um “pênalti” em Lucas que até o mais roxo tricolor ficou na dúvida, a exemplo de Cicinho, atrás do gol.
E poderia ter sido muito mais, caso Ferreirinha não desperdiçasse tantas chances no final do segundo tempo.
Torcedor mais afoito tascaria, com maldade: “Time de Ferreira, perna de pau…”. Mas, muita calma nessa hora. O cara mostrou habilidade.
Da mesma forma, Galoppo voltou com a bola toda – como se não tivesse parado havia tanto tempo.
Em um lance, deu um passe de três dedos, com o lado de fora do pé, que Ferreirinha isolou, mas seria gol de placa,
Luiz Gustavo e Erick demonstraram muita vontade, e deixaram a impressão de que podem somar bastante à equipe.
Porém, o assunto aqui é o Ramalhão.
Pelo início da partida, deixou claro, acima de tudo, que pode apresentar boas surpresas. Adversários que se cuidem.
Agora, da mesma forma, tem Novorizontino pela frente, na quinta-feira (25.01), às 21h, no Brunão.
E, em conclusão, o Água Santa (clássico regional), no domingo (28.01), 19h, também em casa.
Com o certo apoio do torcedor, tem tudo, em suma, para somar pontos preciosos.
E aí o prefeito Paulo Serra poderá comemorar sem remorso.