Esperado
Segundo a Federação, era um desempenho já esperado — e até prognosticado nos meses anteriores.
No caso de Serviços, mesmo abaixo do patamar de agosto (quando abriu 37,7 mil vagas), é, portanto, significativo que quase todas as atividades terminaram setembro no azul.
Não é o caso, por exemplo, do Comércio, no qual se esperava pelo menos 10 mil novos postos de trabalho no mês.
Outubro deve registrar, além disso, aumento mais significativo no comércio, principalmente por causa das vagas destinadas às demandas de fim do ano.
As mesmas devem ser abertas, portanto, principalmente nas atividades varejistas de gêneros alimentícios, vestuário e calçados.
Serviços em alta
Em setembro, os Serviços registraram 319,4 mil admissões e, em paralelo, quase 290 mil desligamentos, apontando um saldo positivo de quase 30 mil vagas. Vale lembrar que, sozinho, o setor mantém um estoque de mais de 7 milhões de vínculos ativos no Estado.
Dos 14 grupos de atividades analisados pela FecomercioSP, quase todos (13) terminaram o mês no positivo, com destaque para os serviços administrativos e complementares, que abriram 12,6 mil vagas no sétimo mês do ano. O grupo de alojamento e alimentação também registrou significativo saldo entre as contratações e os desligamentos (5,1 mil).
Na capital paulista, onde mais de 3 milhões de empregos celetistas ativos estão nos Serviços, foram criados 10,1 mil empregos formais em setembro. No ano, esse número já bate na casa dos 74,2 mil.
Comércio em ritmo mais lento
Já o Comércio paulista teve um ritmo mais lento em setembro, registrando 125,8 mil admissões e 119,1 mil desligamentos, considerando um estoque de quase 2,8 milhões de vínculos. O varejo foi o segmento que mais avançou, empregando mais de 3,4 mil novos trabalhadores no mês.
No acumulado do ano, o Comércio paulista criou 33,8 mil novos empregos, encabeçado, sobretudo, pela divisão atacadista. Os estabelecimentos do segmento já geraram, sozinhos, 17,3 mil postos de trabalho em 2023.
Na Capital, por sua vez, pouco mais de mil novos empregos foram criados, em resumo.
De janeiro a setembro, são quase 11 mil vínculos empregatícios abertos pelo Comércio, também impulsionados pela divisão atacadista, que gerou mais de 6,6 mil desses postos.