Na 4ª edição, evento da Secretaria de Educação promoveu mostras interativas, oficinas, palestras e apresentações culturais no Cenforpe
Projetos que visam à acessibilidade em brinquedos, máquina exterminadora de bullying, jogo de corrida com linguagem de programação, audiobook, planetário, oficina de fantoches, exposição sobre alimentação saudável, apresentações culturais.
Essa é apenas uma pequena amostra do 4º Festival de Invenção e Criatividade (FIC) de São Bernardo.
Ele aconteceu nesta sexta-feira (10.11), no Cenforpe (Avenida Dom Jaime de Barros Câmara, 201, Planalto).
A ação da Secretaria de Educação tem parceria com a Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa (RBAC).
O propósito é divulgar, inspirar e facilitar a implementação de atividades de aprendizagem criativa em ambientes educacionais.
O FIC contou com 40 propostas de trabalho, entre mostras interativas, oficinas, palestras e apresentações culturais.
Uniu, portanto, em um mesmo espaço, conceitos como tecnologia, invenção, criatividade, sustentabilidade e cidadania.
“Esse evento é realizado em nossa rede de ensino desde 2018, proporcionando o compartilhamento de experiências entre os participantes. Nosso trabalho à frente da Secretaria de Educação de São Bernardo tem como objetivo seguir investindo em inovação e tecnologia e formação para os profissionais, além de manter nossas unidades aparelhadas. Essa tem sido a nossa estratégia para que as crianças possam ser conduzidas em direção à aprendizagem”, ressalta, em resumo, a secretária de Educação de São Bernardo, Sílvia Donnini.
Motivação
Para o estudante da EMEB Professora Suzete Aparecida de Campos, Roger Vitor Felipe Medeiros Nascimento, 11 anos, participar do FIC é muito importante.
“A gente se sente reconhecido e, ao mesmo tempo, inspirado, porque podemos ver o trabalho dos colegas e ter novas ideias e expandir a nossa criatividade”, comenta, por exemplo, o aluno do 5º ano, responsável por demonstrar que o corpo humano é um condutor de eletricidade.
Outra estudante empolgada em apresentar o projeto da sua turma é, acima de tudo, a aluna da EMEB Padre Fiorente Elena, Rebeca Galdin Santos, de 8 anos.
Eles criaram mecanismos para o combate ao bullying nas escolas usando, em suma, materiais recicláveis.
“Queremos incentivar as pessoas a serem gentis e a respeitar os colegas”, destacou.
E disse: “É importante falar sobre o bullying porque é algo ruim. Nossa ideia é um relógio que apita quando a pessoa comete bullying e uma caixa de palavras antibullying”.
Inspiração
Além de estudantes, professores e gestores de 22 EMEBs da cidade, o evento contou, da mesma forma, com a participação de diversos visitantes.
Foram escolas particulares, redes de ensino de outros municípios e representantes do Programa Escolas Criativas.
Além disso, comitiva internacional, com pesquisadores da comunidade Tech and Play e da Fundação LEGO da Dinamarca.
Sem contar gestores de 16 municípios do País, entre secretários de educação, secretários-adjuntos e superintendentes.
“Todas as vezes que visito São Bernardo fico impressionado com as práticas inspiradoras”, destaca, em conclusão, o diretor-executivo da RBAC e pesquisador no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, Leo Burd.