Desidratação pode gerar confusão mental e outros sintomas sérios
Com o calor intenso, é preciso ficar atento à hidratação, principalmente de idosos.
O avanço da idade faz com que o índice de água no organismo diminua e ocasione a desidratação muito facilmente.
A falta de água no corpo pode, portanto, provocar confusão mental, queda de pressão arterial e, como consequência, o risco de quedas aumenta muito.
“Nesta fase, a percepção de sede diminui e o idoso não sente tanta necessidade de tomar água. Durante os dias mais quentes é essencial aumentar a oferta de líquidos e ficar atento aos sinais do corpo para um início de desidratação: boca muito seca, lábios grudando e urina mais escura e com cheiro mais forte podem ajudar a detectar”, conta Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior, especializada em gerontologia.
Atitudes
Algumas atitudes podem diminuir as chances de desidratação do idoso, como oferecer pequenos volumes de água em intervalos de meia hora.
“Desta forma, a pessoa não percebe o quanto está tomando de líquidos, mas vai se hidratando ao longo do dia”, conta a profissional.
Para os mais esquecidos, fazer plaquinhas com lembretes pela casa e manter sempre um copo ou garrafinha por perto também ajuda. Além disso, variar o tipo de líquido ofertado pode despertar mais interesse, como sucos, chás gelados, sorvetes, frutas e legumes com alto teor de água, como melancia, melão, pepino, além das águas saborizadas. “Essas opções são saudáveis e podem promover a hidratação de maneira mais saborosa, fazendo com que o idoso tenha mais vontade de ingerir líquidos”, afirma Santos.
Também é importante lembrar da proteção solar e vestimenta adequada nestes dias quentes. Além disso, a exposição ao sol deve ser em horários em que ele não está tão forte. “Com as recomendações seguidas é curtir a estação e aproveitar os momentos com responsabilidade”, finaliza a enfermeira chefe.