Cônsules de vários países se reúnem em Santo André para conhecer serviços da empresa que acaba de entrar para a National Funeral Directors Association
Mais de 10 países foram convidados ao 1º Encontro de Repatriação promovido pela Ossel Assistência, nesta quarta-feira (09.08), na enoteca Mont Cristo, em Santo André.
O objetivo da reunião é, acima de tudo, estreitar os relacionamentos com os agentes oficiais em território estrangeiro, encarregados de promover os interesses e de proteger os seus nacionais.
Nesta primeira ocasião confirmaram presença, em primeiro lugar, os cônsules de países como Austrália, Inglaterra, Peru, Irlanda e Portugal.
Além disso, empresas como a Point Cargo Empresa Traslado Aéreo, Drinks Fly Empresa Voo Executivo igualmente participam.
Sem contar os tradutores juramentados, o inglês Vladmir Vranjack e a uruguaia Cristina Vranj.
A Psicanalista Dra Joyce Alves Feliciano, do Instituto Lasso, parceira da OSSEL no projeto Mãos que Acolhem, também participa, e fala, em suma, sobre o luto nas diferentes nacionalidades.
Área internacional
A Ossel Assistência, no segmento funerário desde 2021, criou uma área internacional para cuidar dos casos quando um parente falece em outro país.
Além da dor imensurável, há grande burocracia, com papeladas e custos altos.
Em ocasiões como esta, é necessário providenciar a repatriação, ou seja, devolver o cidadão à sua pátria de origem, a fim de que seus parentes e amigos consigam realizar sua despedida.
Devido a burocracia e a demora no processo, a contratação desse serviço é cada vez mais comum.
Humanização
E é para humanizar esse procedimento doloroso e agilizá-lo que a Ossel Assistência amplia a cada dia seu relacionamento com diplomatas ao redor do mundo.
A empresa acaba de entrar para a NFDA (National Funeral Directors Association), ou Associação Mundial de Serviços Funerários, sendo reconhecida pelos serviços prestados.
“Esse órgão nos valida como empresa para realizar esse serviço, que não é nada simples. Cada nação tem a sua exigência burocrática, consular e necessidades culturais”, explica, em resumo, Regina Célia Alves Diniz, diretora-administrativa e operacional da Ossel Assistência.
Segundo ela, o bom relacionamento desenvolvido pela marca com as bases dos consulados brasileiros em outros países tem facilitado o processo e o agilizado.
“Em alguns casos, conseguimos trazer o corpo numa média de 15 dias, sendo que os trâmites, de forma comum, podem demorar meses. A partir do momento que a pessoa contrata a Ossel, o único procedimento que a família precisa realizar é o de nos avisar. A partir de então, vamos reunir documentos e orientar o passo a passo”, explica.
“As empresas funerárias, como nós, possuem a experiência em traslados ao exterior e conhecemos as exigências legais. Nos encarregamos de todos os trâmites junto às autoridades locais e ao Consulado. É necessário, apenas, que um familiar embarque ao país onde o corpo está e procure a funerária que vamos indicar. A partir de então, realizamos todas as outras tratativas. Temos ótimo relacionamento com os cônsules ao redor do mundo”, conta, em suma, Regina Célia.
Número tem crescido
O número de repatriação internacional tem crescido anualmente, assim como os processos realizados no Brasil, entre Estados.
“Esse é reflexo do nosso trabalho e nosso reconhecimento mundial na realização deste serviço. Nosso diferencial está, sem sombras de dúvidas, na humanização que trazemos a todo o processo, porque, apesar de burocrático, temos sempre uma família brasileira esperando para se despedir de um amor, um familiar. É angustiante os dias de espera e tentamos dar todo o suporte necessário, além do burocrático, para quem está enfrentando este momento difícil de perda”, afirma, da mesma forma, Waldnei Pedro da Silva, coordenador operacional da Ossel Assistência.
O serviço, além de toda a documentação (seja em qual língua for), inclui o translado, preparação, monitoramento e recebimento do corpo (entrada e desembarque em aeroporto).
É feito o certificado médico que indica a causa da morte; registro civil do óbito e o consular do óbito no consulado; além do todo o traslado, registrado em cartório brasileiro.
O custo do serviço gira em torno de 20 mil reais, mas esse valor muda muito de acordo com cada caso.
Para os associados da Ossel, dependendo do plano, o custo é menor, uma vez que já possuem toda a parte de assistência funerária.
“É algo que ninguém quer pensar, mas cada dia mais comum, principalmente com o aumento de pessoas que vão morar em outros países, trabalhar ou passear. Nossa missão é dar dignidade a quem foi e cuidar com carinho de quem fica; organizando tudo o que for necessário”, diz, em conclusão, Regina Célia.