Joaquim Alessi
Pintou em abril de 2022 (quase um ano já) uma parceria com clima de arte de vanguarda entre a Braskem e o MASP.
Isso mesmo, e a união de uma empresa que produz resinas plásticas, e o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand deu origem a um projeto de sustentabilidade e gestão de resíduos.
Em meio ano, portanto, essa ação destinou corretamente mais de 34 toneladas de resíduos orgânicos e recicláveis produzidos pelas áreas administrativas e de circulação de público dentro do museu.
E tudo isso é destinado, acima de tudo, à reciclagem ou à transformação em adubo orgânico e combustível energético
A iniciativa promove, em primeiro lugar, a destinação correta das embalagens para a reciclagem e a transformação de resíduos orgânicos em adubo e de rejeitos em energia.
Há uma empresa responsável pela coleta dos resíduos: a MUSA, que disponibiliza um link para acompanhar, em tempo real, a gestão de resíduos do MASP.
Como parte do projeto, foram promovidos treinamentos internos, desenvolvido manual de gestão de resíduos disponível no site do museu e a instaladas lixeiras nas áreas de circulação de público e administrativas.
Volume total
Para se ter uma ideia, entre o volume total de resíduos retirados, cerca de 3,4 toneladas de restos de alimentos geraram 1,4 toneladas de adubo orgânico.
Além disso, mais de 15 toneladas de material reciclável foram encaminhadas à cooperativa Crescer, a fim de ser destinados à reciclagem.
O plástico representa, acima de tudo, 35% dos resíduos reciclados.
Da mesma forma, os 15.640,61 kg de resíduos não recicláveis foram incinerados e transformados em 23.076,03 kWH de combustível energético, resultando na economia de 63.453,42 kg de CO².
Essa economia corresponde à emissão de um carro quando roda 333.965,35 km – o que equivale a 8,3 voltas completas ao redor do planeta.
Ou ainda 187,54m³ em espaço de um aterro sanitário – igual ao espaço que 625 geladeiras ocupariam se colocadas lado a lado.
Foco em sustentabilidade ambiental
Em 2019, foi criado o Grupo de Trabalho em Sustentabilidade, formado por colaboradores de diversas áreas do museu. Em 2020, o grupo realizou um amplo levantamento sobre as principais ações, presentes e futuras, relacionadas ao desenvolvimento sustentável do MASP. De característica multidisciplinar, o grupo encontra-se regularmente e trabalha em conjunto para que iniciativas sustentáveis sejam propostas, analisadas e implementadas no museu.
Dentre as atividades realizadas, destaca-se a publicação do inventário de gases de efeito estufa – o GHG Protocol.
Esta ação foi pioneira no setor cultural, o que tornou o MASP o primeiro museu brasileiro com acervo a realizar esse inventário.
Ele visa a entender, quantificar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa da instituição.
O MASP tem auditoria externa de seu inventário, o que possibilita ao museu receber a certificação de maior nível do programa – o Selo Ouro.
Em 2022, o museu publicou o inventário pelo terceiro ano consecutivo.
Iniciativas mapeadas na esfera ambiental, também realizadas por diversas áreas do museu, incluem, além disso, a redução do desperdício de água, a redução das impressões em papel e o avanço nas iniciativas ligadas à eficiência energética, como a adequação progressiva da iluminação para LED.
Conhece a Braskem?
Orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada, em primeiro lugar, em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular.
Os 8 mil Integrantes da petroquímica dedicam-se diariamente, acima de tudo, para melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico.
A Braskem possui, portanto, DNA inovador e um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos.
Estão presentes nas embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros.
Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos, em conclusão, para clientes em mais de 71 países.
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