Doença infecciosa evolui de forma silenciosa; diagnóstico e tratamento são ofertados gratuitamente no Centro Médico de Especialidades
Com o objetivo de intensificar o diagnóstico e o combate à hanseníase, a Prefeitura de Santo André preparou uma programação especial do Janeiro Roxo, mês dedicado à conscientização sobre a doença.
A hanseníase é, em primeiro lugar, uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica e que se inicia de forma silenciosa.
Se não tratada, pode, portanto, comprometer não só a pele, mas também os nervos, olhos, nariz, ossos e alguns órgãos internos.
Mas, a boa notícia é que a hanseníase tem cura e o tratamento é ofertado gratuitamente pelas unidades da rede municipal de saúde.
Os pacientes precisam procurar assistência nos serviços especializados e seguir as orientações da equipe de saúde para que se obtenham os melhores resultados de tratamento e controle da doença.
Para diagnosticar a hanseníase, o paciente deve, em primeiro lugar, procurar a sua unidade básica de saúde de referência e informar ao médico os sintomas.
Caso o profissional suspeite desse diagnóstico, encaminhará para o dermatologista avaliar o caso.
Confirmada a suspeita, o tratamento da doença é feito no Centro Médico de Especialidades, na Rua Xavier de Toledo, onde também é fornecido o medicamento.
Palestras
A duração do tratamento varia, por exemplo, de 6 a 12 meses.
Durante o Janeiro Roxo, as unidades de saúde estão realizando palestras, encontros técnicos com equipe de enfermagem da Atenção Básica e Gerência, para fortalecer as ações de combate à hanseníase.
Além disso, os equipamentos estão distribuindo material educativo e as vias públicas estão com faixas informativas.
No dia 27, das 9h às 15h, haverá, por exemplo, uma tenda no calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima com profissionais que vão tirar dúvidas e fornecer informações sobre a doença.
Entre 26 de dezembro e 11 de janeiro os Agentes Comunitários de Saúde realizaram, da mesma forma, busca ativa por pacientes com sinais e sintomas de hanseníase.
Na semana passada, os munícipes foram avaliados em uma força-tarefa promovida pela Unidade de Saúde Vila Guiomar.
Na ocasião, os pacientes foram acolhidos e os sinais e sintomas foram avaliados pela clínica médica.
Casos
Em 2020 foram registrados, portanto, seis casos confirmados de hanseníase em Santo André.
Em 2021 houve, em conclusão, três diagnósticos positivos e em 2022 também houve três casos.