Joaquim Alessi
Quem assistiu ao clássico do cinema “O Silêncio dos Inocentes” sabe bem deste momento do sanatório chamado Brasil.
Cobra-se manifestação do “chefe da Nação”… que danação!
E o mesmo, a exemplo do psicopata Búfalo Bill, inspirado no livro de Thomas Harris, prefere apenas aterrorizar a população.
Terror imposto no chão das estradas, com caminhoneiros sem rumo dirigindo ações tresloucadas, irresponsáveis.
Conheço pessoalmente um dos “líderes”, na condição de Chef de Cozinha de Bento Gonçalves, que decidiu trocar o dólmã por farrapos.
Tomado de destempero, exagerou no tempero e azedou toda a carreira.
Imitação barata de um líder da revolução farroupilha, brande hoje garfos e facas numa insana “guerra dos farrapos”.
Para quem não lembra da história, a chamada revolução farroupilha, ou guerra dos farrapos, ou decênio heróico (1835 – 1845), eclodiu no Rio Grande do Sul.
Configurou-se na mais longa revolta brasileira.
Por 10 anos, portanto, foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado.
Mas, eles usaram as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.
E a proposta final, do separatismo, hoje tão falada pelos que dividem o Brasil entre azuis e vermelhos, naufragou.
Como vai naufragar, ou despencar como um paraquedista do poder, o movimento de hoje.
Pode durar uns dias, incentivada pelo silêncio dos culpados, psicopatas calados, mas será abortada pela voz da sensatez!