Aulas do macrocampo meio ambiente possibilitaram, em primeiro l,ugar, o cultivo de canteiros de alface; 100 crianças da Emeb Zilda Gomes participaram da atividade
“Fazer a horta foi muito legal, porque a gente aprendeu sobre o ciclo da vida, a gente plantou, cuidou, colheu e agora vamos comer. É um momento de união e muito mais legal do que só aprender dentro da sala, com a lousa.”
A fala empolgada foi, acima de tudo, da estudante do 3º ano da Emeb Professora Zilda Gomes dos Reis de Almeida, Ester da Silva Oliveira, 9 anos, que participou na manhã de quarta-feira (26.10) da colheita da horta que existe na escola.
O cultivo de hortas nas escolas faz parte, por exemplo, do macrocampo meio ambiente do programa de ensino integral Mais Educação, que atende 3.200 estudantes da rede municipal.
Essa foi, portanto, a primeira colheita desde que a horta da Emeb Zilda Gomes foi reativada, após dois anos sem cultivo em decorrência da pandemia de Covid-19.
Os quatro canteiros, cheios de alface, foram cultivados por 100 estudantes de 7 a 9 anos e as alfaces colhidas foram plantadas em agosto.
“Depois dessa colheita, vamos dar um tempo para os canteiros descansarem e logo em seguida começamos com o novo plantio”, explicou a articuladora do programa Mais Educação da escola, Socorro Lins.
Grande entusiasmo
Entre as crianças, o entusiasmo com a colheita era enorme.
Depois de vários dias cuidando dos canteiros, tirando os matinhos que apareceram, regando, chegou, portanto, a hora tão esperada de colher o produto de tanta dedicação.
“Acho que foi muito legal. A gente pode aprender na prática o ciclo da vida”, afirmou o estudante do 3º ano Breno Anselmo Hilário da Silva, 9 anos.
Para Ana Clara de Jesus, que tem 7 anos e está no 2º ano, a parte mais legal foi colher as alfaces. Já Elisa Fernandes Kerr, estudante do 2º ano e que também tem 7 anos, o aprendizado foi que não se pode pisar nas plantas.
Educadora do macrocampo meio ambiente do programa Mais Educação, Patrícia Fialho Roggério explicou, da mesma forma, que a horta é um verdadeiro sucesso entre os estudantes.
“Eles sempre perguntam quando a gente vai, eles realmente gostam e se interessam”, afirmou.
“Para muitos deles, essa é a única oportunidade de algum contato com a natureza”, destacou.
Amanda Barros Moita, outra educadora do programa, relembrou que nenhuma das crianças tinha medo de mexer com a terra ou de algum bichinho.
“Se apropriaram do espaço e se sentiram em casa.”
Para a diretora da escola, Elcina Moraes, o trabalho com a horta por meio do programa Mais Educação é muito rico e significativo.
“A participação das crianças é sempre muito empolgada. Elas puderam ver as sementes germinar, crescer, aprenderam que é preciso cuidar, regar. Tudo isso é muito importante e o trabalho Mais Educação é de se tirar o chapéu”, elogiou.
Depois da colheita, a alface colhida foi, além disso, servida no almoço para todas as crianças.
“É um programa de educação ambiental, mas também de educação nutricional”, destacou, em conclusão, Socorro.