Candidata visita São Bernardo, ao lado do prefeito Orlando Morando, e reitera a necessidade da reforma tributária para a retomada do crescimento no país
Nos últimos dias da campanha eleitoral à Presidência da República, Simone Tebet vem mantendo contato direto com a população, ouvindo sugestões e apresentando suas propostas de governo.
Na tarde desta terça-feira (27.09), Simone visitou a Feira Popular Lauro Gomes, em São Bernardo – espaço que reúne cerca de 160 lojas.
A candidata esteve acompanhada pelo prefeito Orlando Morando (PSDB); pelo vice-prefeito e candidato a deputado federal, Marcelo Lima (Solidariedade); e peladeputada estadual e candidata à reeleição, Carla Morando (PSDB).
Nesta segunda visita à cidade – a primeira ocorreu durante a pré-campanha em julho – Simone Tebet destacou o sentimento de virada que está sentindo nas ruas.
“As pessoas estão entendendo a nossa proposta, principalmente aquelas que não querem o retorno do PT, que nós somos a única candidatura que pode ir para um segundo turno e derrotar o PT e Lula. Esse sentimento é o sentimento da virada. As pessoas começam a dizer que apostarão na terceira via porque é a única alternativa de olhar para frente e não voltar para um passado que a gente não quer mais”, disse, em resumo.
Coletiva de imprensa
Confira, portanto, tópicos abordados na coletiva de imprensa.
Trabalhadores informais – “Não há setor forte de bens e serviços sem indústria forte. A indústria é única que dá emprego de qualidade, com salário e carteira de trabalho. Nós estamos prontas para ter um Plano Nacional de Reindustrialização no Brasil, através da qualificação da mão de obra, para que nosso trabalhador seja mais produtivo. Também é preciso a diminuição da carga tributária da folha de pagamento da indústria para que o setor possa contratar com carteira de trabalho assinada. Além de desburocrtizar o setor para que seja competitivo, especialmente no mercado asiático. E também possibiltando que esses produtos cheguem mais barato para a população brasileira. E, em vez de perder emprego, teremos a retomada do crescimento do emprego formal com carteira de trabalho.”
Microempreendedores – “A solução é a reforma tributária. Nós aprovamos o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte] em caráter definitivo, via BNDES, viabilizando linhas de financiamento diferenciado, com juros mais baixos e mais carência para microempreendedores. É assim que se faz pelo princípio da equidade. Quem mais precisa do Estado precisa de mais investimento, mais parceria. Isso nós estamos prontos para fazer. O micro e o pequeno empreendedor é aquele que mais gera emprego e renda para a população brasileira.”
Aprendizado com a campanha eleitoral – “Todos nós aprendemos todos os dias. Política é a arte de plantar sementes. Enquanto eles brigam, nós viemos com paz, com diálogo, com moderação. As famílias brasileiras estão cansadas dessa polarização porque estão vendo que essa polarização mata. Ela mata o emprego. Mata o paciente no SUS, que não tem o dinheiro para ser internado na hora certa. Mata à medida que essa polarização faz com que um discuta com o outro e não discuta os reais problemas do Brasil. Esse caminhar tem sido maravilhoso. As pessoas nos respeitam. Talvez por estar enxergando aqui uma mulher que tem a responsabilidade de falar em nome das mulheres brasileiras. Nós sempre fomos coadjuvantes. Nós agora somos protagonistas. Nós sempre fomos eco, agora nós somos vozes. No momento que o Brasil mais precisa, tem uma mulher com coragem para dizer o que nós, mulheres, queremos para nossos filhos, nossos companheiros e para o Brasil.”