O intuito do teste é verificar a dificuldade da audição junto a fala
A Secretária de Educação e Cultura de Ribeirão Pires junto a E.M. Sebastião Vayego, Ouro Fino, promoveu nessa terça-feira, 20, o encontro com Mayara Assis, mestranda e doutoranda em fonoaudióloga pela UNESP -Universidade Estadual Paulista, com intuito de testar cientificamente, através de estudos acadêmicos, a investigação da percepção da fala de 60 alunos do Ensino Fundamental.
O objetivo é detectar o transtorno fonológico que é caracterizado por uma inadaptação, desorganização ou anormalidade no sistema de sons da criança em relação ao padrão-alvo adulto, por parte das crianças, ou seja, pessoas com transtorno fonológico que apresentam erros de fala não mais esperados para a sua idade.
Os estímulos do teste são de natureza auditiva e visual referentes a sílabas realizados através de gravações de áudio e vídeo simultâneos editados em um computador. Em uma escala de 0 a 100, a fonoaudióloga afere o grau de dificuldade entre a fala e a audição de cada aluno. Acima de 80%, significa que não há transtorno de fala. Abaixo de 80% devem ser clinicados com mais aprofundamento e tratamento com um especialista na área médica.
Segundo Mayara, em tempos de pandemia, quando o uso da máscara era obrigatório em quase todos os lugares, a dificuldade que as pessoas tinham em entender o que se falava, por conta da máscara tapando a boca, era muito grande. “Isso nos faz perceber que ao falarmos, o receptor não só ouvi, como também, vê a pessoa e os lábios, como se tivesse, fazendo uma leitura labial”, relatou.