Cenário é o melhor da rede municipal em 2022, desde o início da imunização do público de 5 a 11 anos, em 14 de janeiro
Com o avanço da vacinação, São Bernardo completou nesta quinta-feira (24.02), acima de tudo, nove dias sem internações infantis por Covid-19.
É o melhor cenário apresentado na rede hospitalar municipal em 2022, portanto, desde o início da imunização do público de 5 a 11 anos, em 14 de janeiro.
O pico de internações infantis ocorreu em janeir, com 26 crianças hospitalizadas em leitos Covid-19, um aumento de 160% em comparação ao mesmo período de 2021.
Ao longo de todo o ano passado, a cidade registrou 54 internações do público infantil, sendo que o pico máximo atingido foi de dez leitos ocupados.
Reflexo das ações
Para o prefeito Orlando Morando, o cenário positivo é reflexo direto das ações implementadas para garantir vacinação a todas as crianças. “Nossa cidade não mediu esforços no processo de vacinação, especialmente, para o público infantil”, disse, em resumo.
E completou: “Fomos o primeiro município do Estado a aplicar a Coronavac, já iniciamos a segunda dose e estamos ofertando as doses nas escolas municipais”.
Até o momento, 54.843 crianças entre 5 e 11 anos já estão imunizadas com a primeira dose e 5.738 com as duas doses.
Isso representa 78% de cobertura vacinal deste público para a primeira dose e de 10% para as duas etapas.
Entre adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura é de 95% para primeira dose ou dose única e de 85% para a segunda dose.
Segundo o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho, a queda na ocupação dos leitos infantis coincide com a celeridade conferida no processo de vacinação.
“Os números demonstram que as doses são eficazes no combate de casos graves, prevenindo as internações e os óbitos, inclusive das crianças”, analisou, da mesma forma.
Nova desaceleração
Além de ter zerado a quantidade de crianças internadas pela doença, São Bernardo observa uma nova desaceleração das internações dos adultos.
Atualmente há 26 pessoas hospitalizadas, ou, portanto, 14% de ocupação de leitos Covid-19.
Os números voltam a ficar próximos das taxas de ocupação de dezembro, antes da nova onda, causada, em conclusão, pela variante ômicron.