Bastou o trabalho de cinco anos do prefeito Orlando Morando (PSDB) – quatro do primeiro mandato e um do segundo – para São Bernardo afastar de vez o fantasma dos oito anos do ex-prefeito Luiz Marinho (PT).
Por incrível que pareça, a gestão do Partido dos Trabalhadores terminou com elevados índices negativos na geração de empregas.
Marinho, por exemplo, teve dois mandatos na cidade com desfecho melancólico no que se refere a postos de trabalho, entre 2009 e 2016.
Por outro lado, só em 2021, entre janeiro e novembro, em que pese a pandemia, já na Administração Orlando Morando, houve a criação de 14.838 contratações formais.
Consolidados esses números positivos, São Bernardo, portanto, lidera no período a geração de empregos no ABCD, onde um terço dos postos de trabalho abertos na região foi criado na cidade.
Caged
O resultado, com o maior volume de criação de emprego no município nos últimos 11 anos, consta dos dados oficiais divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), d Ministério da Economia.
Mesmo na pandemia de Covid-19, São Bernardo aplicou ações de incentivo fiscal e atração de investimentos de empresas.
Tudo isso visando à retomada do emprego e renda, aliada ao crescimento econômico.
Entre as medidas adotadas pelo Governo Orlando Morando, destaca-se o não aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
Além disso, a manutenção de programa de desconto no tributo às empresas que promovem a geração de empregos diretos na cidade.
Resultado disso é que somente em novembro, impulsionado pela abertura das vagas de fim de ano, o município catalogou saldo positivo de 2.426 empregos.
Foram, acima de tudo, 10.997 admissões e 8.571 desligamentos.
PT
Além disso, os números de 2021, no Governo Orlando Morando, contrastam com o saldo acumulado no período derradeiro do governo Marinho.
O ex-prefeito teve ainda seu ciclo agravado pela grande recessão em instância federal perante política econômica desastrosa do governo Dilma Rousseff, do PT.
Em 2016, último ano petista no comando da Prefeitura, o saldo ficou negativo em 15.406 postos de trabalho, sendo 74.968 contratações e 90.374 demissões.
Em 2015, o resultado, em conclusão, foi ainda mais desfavorável: 18.654 negativos. O ano anterior, em 2014, o saldo ficou em 7.283 negativos.