Publicação contém informações sobre nomenclatura correta, legislações, normas técnicas e até dicas de convivência
O termo correto é pessoa com deficiência. Não se usa o termo portador de deficiência ou deficientes.
Pessoas com necessidades especiais também está fora de uso há muito tempo.
Mas muita gente ainda se depara com essa dúvida na hora de se referir a uma pessoa com deficiência, quando se preocupa em usar os termos corretos.
Pensando em esclarecer questões como estas, derrubar crenças populares sobre o tema e ainda explicar definições, legislações e normas técnicas, a Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência, lança cartilha de boas práticas que pode ser acessada pela internet por meio do link https://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/acoes-e-programas-pcd
Demanda grande
“Com a cartilha estamos atendendo a uma demanda muito grande da comunidade de pessoas com deficiência que têm percebido esta carência de informação da população em geral. Esta cartilha tem como objetivo tirar dúvidas e levantar reflexões sobre o relacionamento entre pessoas com características diversas e apresentar algumas dicas para tornar a interação mais leve, respeitosa e atenta às especificidades de cada indivíduo”, diz, em resumo, o secretário da Pessoa com Deficiência, Ivo de Lima.
Segundo Lima, foram impressos 500 exemplares da cartilha, que estão sendo distribuídos para formadores de opinião e entidades de classe, como a OAB-Santo André e a Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André).
A expectativa do secretário é, no entanto, que a disponibilização da versão em PDF no site da Prefeitura de Santo André, na página da Secretaria da Pessoa com Deficiência, universalize o acesso ao material.
“É uma cartilha desenvolvida para todos, com informações úteis e importantes para o dia-dia, por isso é importante que seu acesso seja simples. Com isso queremos alcançar um número muito maior de pessoas”, acrescentou.
De acordo com o Censo Demográfico 2010 (IBGE), mais de 15 milhões de brasileiros declaram ter alguma deficiência.
Esse número representa, em conclusão, 8,3% da população do Brasil.