Valdo Veiga, servidor público de Santo André (foi assessor do ex-vereador e hoje primeiro suplente Luiz Alberto, do PT), morreu de câncer em 15 de outubro.
Dua irmã, Maria Isabel Veiga, faleceu da mesma doença neste sábado (23.10), e seu corpo foi, portanto, enterrado neste domingo (24.10).
Sobre ele, meu amigo aqui no Face, escreveu um lindíssimo texto, no dia 15, Conceição Rocha, que reproduzo a seguir:
“Ahhh, meu lindo e ímpar Amigo.
Eu não tenho tristeza, tenho um espaço que você ocupa pra sempre. Falarei com você baixinho e te direi da saudade.
Dos cafés da Do Carmen com bolo e leite condensado. Da mesa do Sr Rocha e D Alair Silva Rocha em um final de tarde qualquer. Fosse o dia que fosse, mas domingo era fatal. Estávamos lá. Rua Dr Messuti ou Hadock Lobo.
Após a longa jornada de catequese e ensaios com todas as pessoas sensacionais, como Maria Isabel Veiga, claro um café da tarde pra rirmos muito.
Fosse lá ou cá.
Mas as velhas tarde de domingo que foram diminuindo conforme fomos abraçando outras responsabilidades, ficaram e estão eternizadas. Afinal o sentimento familiar que a nós une até hoje, isso nunca teve nem terá fim. Só queria ter tido mais tempo pra um café. O café ficou e esfriou.
Mas te digo que sou uma privilegiada, por ser sua irmã preta.Fomos alma e coração, fomos crianças, jovens, adultos… Mãe, pai
E nosso laço ali, sempre forte.
Marcado por sonhos e batalhas. Obrigada.
Ainda vou ouvir cada palavra sua como o melhor dos apoios e conselhos.
Nunca me deixou apesar das minhas escolhas. Foi sincero, rígido claro carinhoso e amigo.
Entendeu, compreendeu e não me criticou ou apontou.
Exatamente como fazem os que amam acima e apesar.
Não separa, afasta ou tira.
Mas sim:
Soma.
Agrega.
Abraça.
Acolhe.
Ari, saudades.
Eternas e inexplicáveis e nunca findáveis.
Tempos ímpares vivemos.
Inesquecíveis tempos.
“AS VELHAS TARDE DE DOMINGO”, QUE SE ESTENDERAM POR TODA A VIDA.
Até.”