A Secretaria de Saúde de São Caetano realizou na quinta-feira (30.09) audiência pública para prestação de contas do segundo quadrimestre de 2021.
A plenária, na Câmara, foi marcada, em primeiro lugar, pela transparência na explanação de despesas e investimentos e a eficiência da gestão.
Além de prestar contas financeiras da Pasta, a audiência apresentou informações sobre a pandemia.
Tratou, ainda, da retomada de consultas e cirurgias com a criação de novos programas.
Apontou a evolução da vacinação na cidade e diversas ações realizadas nos últimos meses.
O secretário, Danilo Sigolo, detalhou todas as despesas e ações executadas durante o período, que somam 31,88% de investimento.
Foram cerca de R$ 244,8 milhões e bem acima do mínimo (15%) exigido pela Constituição Federal.
A evolução da aplicação em Saúde ao longo do segundo quadrimestre salta de 26,13% (2018) para 31,88% no exercício corrente.
O investimento se assemelha ao mesmo período do ano passado, devido às ações de combate à pandemia (30,72%).
Serviços ambulatoriais
Sobre os serviços ambulatoriais que envolvem procedimentos diagnósticos de coleta de material, laboratório clínico, raio x, ultrassonografia, tomografia, endoscopia entre outros exames de imagem, houve aumento de 41,6% com relação ao primeiro quadrimestre, com a execução de 653.104 procedimentos.
“Reflexo da força-tarefa realizada em maio e junho, após período de agravamento da pandemia, que desafogou mais de 11 mil exames de imagem que estavam represados”, complementou, em resumo, Danilo.
O mesmo aconteceu nos procedimentos clínicos, que registraram aumento de 30%, passando de 394,4 mil atendimentos, no primeiro quadrimestre, para 514 mil.
“A retomada de consultas e procedimentos eletivos também reflete o arrefecimento da pandemia e o novo programa lançado recentemente, Saúde em Dia, que amplia a capacidade de atendimento em diversas especialidades, com horários estendidos e agendas aos finais de semana”, destacou, da mesma forma, o secretário de Saúde.
As cirurgias ambulatoriais também aparecem com aumento de mais de 87% no período, saltando de 3.834 para 7.186 no quadrimestre.
Queda nas internações
Outro dado destacado durante a prestação de contas foi a queda de internações hospitalares, principalmente por covid-19, em quase 50% (de 1.250 para 837).
Nas ocupações das Unidades de Terapia Intensivas (UTI) destinadas a pacientes com covid-19, chegou-se a atingir 98% de ocupação, em março, a 60% em junho e 10% no final de agosto, período em que o Comitê de Emergências para estratégias de combate à pandemia passou a avaliar o encerramento das atividades do Hospital de Campanha.
O secretário falou, também, em conclusão, sobre a evolução da vacinação.
Destacou, por exemplo, o registro de mais de 75% da população adulta já imunizada com duas doses ou dose única das vacinas.