Terceiro tumor maligno mais comum entre as mulheres, o câncer de colo do útero pode ser prevenido com diagnóstico precoce
Levantamentos recentes têm acionado um alerta na comunidade médica quanto ao aumento dos casos de câncer em estágio avançado e metastático. Em função da atual pandemia, por medo de aglomerações e possíveis contaminações pela Covid-19, muitas pessoas deixaram de lado os exames básicos de rotina, fundamentais para o diagnóstico precoce e maior chance de tratamento efetivo dos diversos tipos de câncer.
Um levantamento da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) junto a especialistas da área mostrou que 74% dos profissionais entrevistados tiveram um ou mais pacientes com tratamentos postergados durante a primeira onda da pandemia. Para 10% dos especialistas, a procura por orientação médica e consultas de rotina caíram entre 40 e 60% no período. No SUS (Sistema Único de Saúde), o número de pacientes oncológicos que iniciaram o tratamento diminuiu cerca de 30% também.
Entre os tipos de câncer que mais preocupam está o de colo do útero. Considerado o quarto mais comum entre as mulheres, o câncer de colo do útero acometeu aproximadamente 16 mil brasileiras somente no ano de 2020, levando praticamente metade delas, à morte. De acordo com especialistas, o período da pandemia até o momento registrou um aumento de 40% nas cirurgias oncológicas nesse sentido.
Por se tratar de um câncer previsível, a melhor maneira de prevenção é o diagnóstico precoce. Com os avanços da medicina, um dos métodos que tem demonstrado resultados eficazes, desenvolvido por meio da testagem molecular, é a Captura Híbrida. Por ser um teste mais sensível, pois detecta o material genético (DNA) do vírus HPV, principal causador da doença, não é necessária a presença da lesão para ser detectado e pode ser realizado em mulheres a partir dos 30 anos de idade. A partir de um resultado negativo, a recomendação de novo rastreio é a partir de cinco anos.
O índice de sucesso da Captura Híbrida pode ser comprovado mundialmente. Ele permite identificar 13 tipos do HPV de alto risco oncológico. “A testagem molecular existe há mais de vinte anos e está entre os testes mais utilizados pelos médicos para rastreio genético do HPV. Até hoje, mais de 100 milhões de mulheres já foram testadas em todo mundo. Aliado a esse fato, temos estudos clínicos que, ao serem somados, já testaram mais de 1 milhão de pacientes. Dessa forma, temos uma vasta literatura científica apontando os benefícios da Captura Híbrida. Vale ressaltar que esse é um teste robusto, possui diversos controles e calibradores, o que garante um resultado confiável”, aponta Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na América Latina – multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular.
Embora seja uma infecção transitória em 90% dos casos, naquelas que persistem, o HPV apresenta grande potencial para o desenvolvimento do câncer de colo do útero. Considerado o teste referência para rastreio do vírus, a detecção precoce pela Captura Híbrida evita um tratamento mais agressivo, exigido para os casos de câncer e que afeta a questão psicológica da mulher e de toda a família, afastamento do trabalho e relacionamento social. Além disso, possibilita uma redução de custos na rede de saúde, uma vez que a eficiência da prevenção diminui os casos da doença e a necessidade de tratamento.
Sobre a QIAGEN
A QIAGEN é uma multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares. Com mais de 5.300 colaboradores distribuídos em 25 países, a empresa oferece um portfólio de mais de 500 produtos entre kits consumíveis, instrumentos e bioinformática, que atendem às diversas necessidades globais, desde pesquisas acadêmicas a aplicações de saúde de rotina. Para mais informações, acesse: https://www.qiagen.com/us/
Fontes:
Agência Einstein