Moradores querem menos carros em Diadema

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As propostas dos moradores de Diadema ao Plano de Mobilidade Urbana apontam para uma cidade diferente, mais humana, com foco nas pessoas.

Além disso, com mais áreas de locomoção a pé e de bicicleta, mais calçadões, áreas de lazer e centros de compras sem carros.  

Essa cidade vai ter, em primeiro lugar, ciclofaixas seguras nas principais vias e espaços que garantam uma caminhada acessível, sem barreiras nas calçadas e com faixas de pedestres, guias rebaixadas e boa iluminação.

E, acima de tudo, o transporte coletivo será ágil, seguro, confortável e com tarifa social.

A “nova” cidade é o resultado de pesquisa de campo com 654 pessoas, realizada em junho em todas as regiões de Diadema. Foram ouvidas mais mulheres (55%) que homens, a maior parte (58%) com idade entre 20 e 45 anos, e 32% acima de 45 anos. A maioria (61%) usa transporte coletivo e 21% se desloca de carro.

O resultado é ainda mais significativo considerando que cerca de 40% dos deslocamentos são feitos a pé em Diadema, percentual bem acima da média dos municípios metropolitanos.  

Um terço anda todo dia

Dos entrevistados, um terço anda diariamente, seja em atividade física ou para ir ao trabalho, à escola ou às compras.

Com a pandemia, a esse grupo foram incorporados os desempregados e aqueles que preferem economizar o dinheiro da tarifa. Tem ainda aqueles que se deslocam a pé em razão da demora dos ônibus.

A maior dificuldade dos pedestres é o estado das calçadas, que são estreitas, irregulares e com muitas barreiras.

Quem se desloca a pé quer mais condições de mobilidade, sem a necessidade de disputar espaços com os carros.

E ruas e avenidas com mais sinalização viária horizontal, principalmente faixas de pedestres, e mais guias rebaixadas para as pessoas com mobilidade reduzida.

Diadema não tem um relevo plano, mas, mesmo assim, o deslocamento por bicicleta é uma alternativa para a maioria (53%) dos entrevistados, desde que existam ciclovias seguras, bem sinalizadas e com piso acessível.  

A considerar a opinião dos entrevistados, o transporte coletivo sofreria grande reformulação para oferecer um serviço mais rápido.

Teria corredores exclusivos e um número maior de ônibus com horários regulares para reduzir o intervalo de espera.

O aumento na qualidade e na eficiência do serviço, mais uma tarifa em conta e o fim da catraca nos terminais, fariam aumentar o número de usuários.

Para José Evaldo, secretário de Transportes, a consulta popular confirmou o diagnóstico feito pela equipe técnica da necessidade de privilegiar no Plano a mobilidade a pé e de bicicleta.

“Diadema estava na contramão das políticas de sustentabilidade e de valoração das pessoas ao desenvolver políticas de estímulo ao uso do transporte por carro. Estamos corrigindo essa rota”, comentou.

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