Pobre do país que precisa de heróis, ensinou o genial dramaturgo alemão Bertolt Brecht em Galileu Galilei.
Todos conhecemos o super-herói Huck verde, dos quadrinhos.
Mas o pobre Brasil (ou uma parcela dele) continua a procurar heróis.
E, a julgar pela entrevista de segunda do historiador Villa com Roberto Freire, imagina-se que um bloco busque um Huck vermelho.
Só que Luciano nada tem dessa coloração político-ideológica. Muito ao contrário.
Mas Freire é apontado como articulador da candidatura de Huck.
Ou isso prova que o Partido Comunista Brasileiro nunca foi de esquerda, ou que as adaptações fazem-se necessárias, indo para o socialismo (PPS) e centrismo (Cidadania). Será que com Huck ele se endireita de vez?