Famoso Bar do Juarez, em São Paulo, é exemplo. Reinventou-se para vencer o atual momento de recessão. Com tecnologia de gestão, conseguiu entender seus custos e otimizar seus recursos para não fechar as portas.
Não é novidade que um dos setores mais impactados pela pandemia de Covid-19 foi o de Food Service.
Levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) aponta, em resumo, que cerca de 300 mil estabelecimentos fecharam as portas em 2020.
Na cidade de São Paulo, em primeiro lugar, foram 12 mil bares e restaurantes que fecharam definitivamente por conta da pandemia.
400 mil funcionários
A Abrasel estima, como resultado, que cerca de 400 mil funcionários perderam seus postos de trabalhos, agravando ainda mais a situação.
Diante desse cenário, portanto, muitos estabelecimentos precisaram buscar alternativas e formas de reduzir custos para não entrarem nessas tristes estatísticas.
Foi o caso do tradicionalíssimo e espetacular Bar do Juarez.
Há mais de 20 anos no mercado, com quatro unidades em São Paulo (Moema, Itaim, Brooklin e Pinheiros), a casa, que vivia lotada, foi buscar novas soluções para não ter as portas fechadas.
Lucas Alves, sócio e diretor do Bar do Juarez, disse que a casa ficou fechada por quatro meses, trabalhando apenas com o delivery.
O sistema já existia no bar antes da pandemia, mas representava valor inexpressivo de faturamento perto do montante de clientes que frequentava o seu estabelecimento.
“Tivemos uma queda brutal de faturamento e, para não fecharmos as portas, foi preciso buscar uma solução que melhorasse o gerenciamento de nossos custos e que interligasse todos os processos do bar, da parte fiscal, de insumos, e também o delivery”, explicou, em suma.
Everest
Para Lucas, a solução foi buscar um sistema que permitisse essa integração e ajudasse o Bar do Juarez a ter um modelo mais eficiente de gestão.
Após pesquisa de mercado, a parceria foi feita com a ACOM Sistemas, especializada em Food Service e que tem um ERP especialmente voltado a solucionar as demandas do ramo: o EVEREST.
O EVEREST permite aos empresários desenvolver um ecossistema de gestão corporativa integrada.
Ele relaciona ações e dados pertinentes aos diversos ambientes operacionais e estratégicos de suas empresas em uma única tecnologia.
Eduardo Ferreira, CCO da ACOM, diz que a empresa resolveu se especializar em Food Service por este ser um ramo bastante específico que necessita de um ERP com funcionalidades especiais para o setor.
Com arquitetura desenvolvida na nuvem e fazendo uso de Machine Learning, uma das grandes qualidades do EVEREST é ser um sistema fácil de utilizar.
Isso porque sua interface é extremamente amigável, com a visualização dos processos de forma simples e um BI (Business Intelligence).
Ele exibe os resultados por meio de Dashboards e relatórios analíticos, que podem ser consultados inclusive, via mobile.
Em uma funcionalidade chamada Monitor de Lojas, o dono do estabelecimento consegue, por exemplo, ter uma ampla visão sobre os processos contábeis do seu negócio.
Como, por exemplo, a apuração das movimentações de caixa, as conciliações financeiras programadas e realizadas, produtos com cadastros inválidos, o controle das notas fiscais emitidas ao consumidor (NFC-e).
Tudo isso entre outras atividades, que podem ser validadas antes mesmo de entrarem no fluxo de processamento do ERP.
Portal de Lojas
Além do Monitor, o empresário conta também com o Portal de Lojas.
Nele é possível ter acesso ao controle de inventários, requisições de compras, conferência de pedidos, registro da entrada de novas mercadorias, abertura e fechamento diário de caixa, entre outras ações que podem contribuir para a eficiência da operação e por consequência, para a otimização de recursos e redução de gastos
“Apesar do cenário trágico, conseguimos sobreviver ao pior momento da pandemia graças a um bom planejamento financeiro auxiliado pelo ERP Everest, com o qual pudemos fazer uma programação exata das contas a pagar/receber e não deixarmos de cumprir com nenhuma de nossas obrigações financeiras”, ressalta Lucas Alves.
Com o futuro ainda indefinido por conta da extensão da pandemia, Lucas espera ansiosamente pela volta da normalidade das atividades.
Como lição, ressalta, em conclusão, que, mesmo em tempos de crise, aprimorar a gestão é um fator fundamental para que o negócio possa sobreviver.